Assim, fica cada vez mais difícil derrotar Lulla !
Sem embargo, sobre a origem da onda de violência imposta pelo PCC, há que se detectar sua exploração política pelos petista. Primeiro, aproveitando - digamos - a vulnerabilidade do governador Lembo, o governo federal mandou seu mandarim oferecer ajuda federal. Repelida, até certo ponto com veemência, a União lançou mãos dos comandantes militares da área. Como nos tempos da redentora, o governador e seu staff foram convocados para reunião no quartel. Sob promessa da não exploração político / eleitoral do episódio e sua difícil resolução pelo Estado, dali saiu um arremedo de acordo para colaboração - logicamente, de interesse político do governo federal - e promessa de ajuda financeira para reconstrução dos presídios. Ao contrário do prometido, nas primeiras semanas da campanha - como já era esperado - os candidatos petistas , de forma descarada e sem qualquer sensibilidade, exploraram os atentados contra os órgãos públicos e privados, impondo aos 12 anos de governo peessedebista o ônus de sua ocorrência. Depois veio o assédio descarado aos prefeitos municipais - mediante promessas de toda ordem, quando não ameças de represália com cortes de verbas - para aderirem à campanha da reeleição do presidente. Prometem reunir 1.500 prefeitos, de todas as matizes políticas, em Brasília. Agora, é a igreja do cardeal-arcebispo Dom Claudio Hummes - simpatizante das cores petistas - amigo de Luiz Ignácio de longa data, que se apresenta para o serviço final. Promove e deflagra uma campanha - no âmbito de sua igreja - contra a violência e pela paz. Evidente que está a serviço da reeleição de Lulla. Relembrar os lamentáveis episódios ocorridos, neste momento político, serve apenas à sua exploração política - como quis, desde o início, o governo federal. Indaga-se:- "Não seria mais oportuno, como já demonstrou a CNBB, denunciar os corruptos envolvidos no "mensalão", "valerioduto", "vampiros", sanguessuga", "dolares na cueca", "aparelhamento do estado pelos petistas", orientando os crédulos da sua igreja a votar com consciência cívica - mesmo não dando nome aos bois? Ou é melhor mantê-los, como sempre, temerosos da ira dos poderosos e promessas vãs de uma redenção incerta ?
(Diário de Assis (29/08/2006)
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