sábado, 14 de abril de 2012

Cachoeira vem de longe - faltou investigação!

A intimidade de "Cachoeira" com o poder vem de longe - quem não se lembra do vídeo onde ele negociava propina com Waldomiro Diniz? Não custa lembrar que o fato ocorreu durante o primeiro governo petista - e o fato já revelava, nada mais nada menos, seu acesso à Casa Civil, onde reinava o então "capitão do time". Então nenhuma estranheza sobre a proximidade do "banqueiro" com o mundo político. Talvez, na época, tenha faltado disposição para aprofundar as investigações em direção a Goiás - preferiram desviar o foco para Minas Gerais, onde surgia acusação contra um tucano plumado. Agora, a CPMI de iniciativa do petismo novamente tem interesse em "embaralhar o jogo" - mais uma vez busca nivelar seus criminosos com os demais infratores. Por certo, devem contar com o silêncio de "Cachoeira", que tem a escudá-lo, na condição de defensor, o ex-ministro da justiça petista - acreditando poder repetir o depoimento do publicitário Mendonça na CPMI do Mensalão. Lembram-se?

terça-feira, 10 de abril de 2012

Governador é quem nomeia Chefe do MP

Queira ou não os promotores de justiça, o Ministério Público continua vinculado ao Poder Executivo. Em algumas passagens, como a nomeação do Procurador-Geral, fica clara sua subordinação ao Chefe do Executivo. No caso presente, onde o Governador do Estado fez uso do seu poder discricionário - fundado na oportunidade e conveniência - para nomear o segundo colocado na lista tríplice que lhe foi oferecida, restou cristaliana essa subordinação. Portanto, a eleição do Chefe do MP pela classe não passa de mero exercício da independência funcional que a Constituição lhes garante - como assistimos, ainda com alguma exceção.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Parece até que não percebemos...

Não me digam que não é asustador o número e a constância de explosões de caixas eletrônicos e agências bancárias - além da sua incidência alcançar praticamente os quatro cantos do país. Não sei dizer se é justificável este alarme, mas aqui de longe - moro na zona rural do interior do Paraná - fico indignado em abrir o noticiário e toda manhã saber de novos casos. Chego a supor que nossas autoridades, particularmente os órgãos responsáveis pela segurança pública e repressão criminal, tampouco a população, não vislumbram a gravidade do problema, salvo quando as explosões ocorrem próximas de suas casas, revelando nem um pouca assustada (ou talvez insensíveis com mais esse problema afeto à sua segurança, por serem muitos...). Agora, não me digam que explodir prédios e equipamentos é crime comum - que não passa de um furto qualificado, como afirmam os entendidos - prefiro me precaver e afirmar: é terrorismo puro, por muito menos, em países mais organizados, todo aparato de informação (ou seria infiltração e espionagem) prevenção e repressão estariam mobilizados, no afã de coibir e prender os autores dessa prática criminosa. Os banqueiros, com todo poder que usufruem, também não se mobilizam, até parecem satisfeitos com o ressarcimento, certamente oferecido pelas seguradoras - "a segurança pública que se dane " Enquando isso, os meios de comunicação e nossos legisladores preferem dar prioridade à discussão da lei seca (também importante, mas... !) e a copa do mundo (e seus despresíveis entraves...!) O número de marginais, potências das armas empregadas e volumes de explosivos empregados nessas ações são realmente assustadores - talvez os responsáveis pela segurança pública venham apenas se mobizar quando esses atentados alcançarem os quartéis, delegacias, presídios, tribunais e outros prédios públicos e particulares. Capacidade de ação e mobização os marginais demonstraram possuir e dispor cada vez maior - além da ousadia, alimentada até agora pela facilidade de agirem!

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