terça-feira, 24 de novembro de 2009

Raoni desmente presidente da Funai

A manifestação do cacique Raoni ao se socorrer do amigo Sting, cantor inglês, para impedir a construção da barragem do Belo Monte, no Rio Xingu, desmentiu Márcio Meira, presidente da Funai, em sua entrevista ao OESP. A insatisfação do líder indígena é justificada, por não ter sido consultado sobre a construção da hidrelétrica. Na ocasião Raoni também lembrou que presidente petista, por ocasião da sua condecoração com a Ordem do Mérito Cultural, havia lhe prometido que não ia assinar a autorização para construção da Belo Monte. Nada mais natural, apenas resume o jeito petista de governar - manipulando as pessoas, escamoteando a verdade e omitindo suas reais intenções!

Para não extraditar, governo terá que inovar

Supondo que o STF julgou ilegal a concessão de refugiado ao italiano Césare Battisti por caracterizá-lo como criminoso comum. Com esse entendimento, também supondo, não seria cabível o asilo político - no caso do Governo resolver não extraditá-lo. Nesse caso, fica a curiosidade de saber em que condição o criminoso italiano será acolhido no Brasil Por certo a criatividade petista saberá inovar, assim como fez com o ex-presidente hondurenho ao mantê-lo clandestinamente em nossa embaixada - face a ausência de qualquer regra diplomática para tê-lo indefinidamente como hóspede.

"QI" dos delegados federais

Realmente expressivo o número de de delegados federais no cargo de Secretários da Segurança Pública. Primeiro,trata-se de cargo de cargo político - espinhoso e da confiança do chefe do executivo. Portanto, a competência e especialidade nem sempre sobrepõe aos interesses políticos
e a escolha é sempre pessoal - em outras situações decorrem da convivência em outras passagens da vida pública do governante e até mesmo indicação de grupos que o apóiam. Por outro lado, há falta de profissionais capacitados - algumas experiências com estudiosos de outras áreas não deram bom resultado e a dicotomia entre policiais civis e militares, no âmbito estadual,dificultam o aproveitamento desses quadros locais. Agora, atribuir a diminuição dos casos de homicídios à atuação a orientação dos delegados federais é equivocada, beirando à
falácia. Essa modalidade criminosa, salvo os esporádicos casos de mando (e até mesmo confronto de marginais) em sua maioria decorre de relações sociais extremadas - briga no trânsito, desavença familiar, consumo de bebida alcoólica e outras situações do nosso cotidiano. Por isso, de difícil prevenção já que podem decorrer de dificuldades financeiras (falta de emprego), problemas psíquicos e até mesmo do stress da vida moderna. Em períodos de crescimento econômico e melhora das condições de vida (durante os planos cruzados e real ocorreu o mesmo fenômeno) é comum o decréscimo da criminalidade em geral. Até mesmo o registro de agressões domésticas arrefecem e nem por isso podemos atribuir a ação do poder público. Apenas cabe lembrar, que esse mesmo argumento - contrário sensu - é utilizado pelos responsáveis pela Segurança Pública quando querem justificar o aumento de ocorrência dos crimes contra a vida!

José Alencar, o patriarca

Por mais que encontremos virtudes na pessoa do vice-presidente José Alencar e o admiremos pelo exemplo de luta na adversidade da doença, não podemos esquecer que, mesmo com esses atributos, o patriarca não conseguiu livrar a empresa da família da acusação de exploração de mão de obra escrava. Enfim, a vida costuma cobrar o seu preço!

sábado, 21 de novembro de 2009

Decidir com prazer

Proposital ou não, a linguagem personalizada do presidente petista nem sempre reproduz com clareza seu pensamento - particularmente quando ele evita fixar seu olhar na câmera. Agora, ao comentar sua decisão sobre a extradição ou não do italiano Cesare Battisti, pareceu bastante claro e objetivo. Afirmou que no momento oportuno proferirá sua decisão com "muito prazer". Imagina-se que uma decisão prazerosa é sempre agradável - no caso, pode estar sugerindo uma bondade para o criminoso. Aliás, nesse mesmo sentido,durante seu julgamento, o presidente já o aconselhou a abandonar a "greve de fome".

STF, plenário ou assembléia sindical

A rescaldo do julgamento do Pedido de Extradição do italiano Césare Battisti, pelo plenário do STF, ficou parecido com o resultado de uma assembléia sindical - isso, quando dividida por razões ideológicas e não pragmáticas. No caso do STF, esse julgamento, talvez tenha nos brindado com "avant-premiére" de suas futuras sessões, onde as dissensões e adesismos ficarão cada vez mais evidentes. Resta-nos a preocupação em saber que o atual governo petista ainda vai indicar outros ministros para os nossos tribunais superiores - haja aparelhamento!

Chama o vice

O caso do italiano Cesare Battisti acabou virando uma "batata quente" nas mãos do governo petista.Logo coube ao vice-presidente oferecer os seus préstimos, quando adiantou sua opinião - resta ao governo cumprir a decisão judicial. Assim, para evitar maior desgaste ao petismo, caberá ao vice assinar o ato de extradição, em uma das costumeiras vacâncias do cargo - não será a primeira vez que livra a cara do titular.

Ação policial vem do cérebro e não das mãos!

A preocupação da Polícia Militar com o alto índice de letalidade na ação dos seus integrantes merece alguma consideração. Mas fica patente que a simples adoção de novos equipamentos não será suficiente para alterar o quadro atual. Aos olhos do observador, a maioria dos casos revela que o alto grau de violência nas intervenções de seus quadros não decorre da inexistência de instrumentos adequados, mas sim da formação (doutrina e treinamento) de seus policiais. Também não é segredo que seus quadros são constituídos por jovens, saindo da adolescência, ou por uma massa de homens, das mais variadas matizes sociais, com baixa instrução escolar e sem melhores perspectivas no mercado de trabalho. Ainda assim, sem embargo da importância dos novos instrumentos de trabalho, como também da valoração no grau de mestre e de doutor na vida acadêmica de seus oficias, o resultado letal na ação policial, muitas vezes, não está nas mãos dos seus milicianos - emprego inadequado dos meios que dispõe para agir - mas no cérebro, que deve orientar a sua ação, em alguns casos podem trazer valores distorcidos, nem sempre voltados para a proteção da incolumidade pública e preservação da vida humana.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Hubris petista!

Quando o presidente petista e seu janota do meio ambiente falam em pressionar os EUA e China a adotarem meta para diminuição da dispersão de gases que provocam o efeito estufa, simplesmente "jogaram a plateia". Esse Brasil petista pode anunciar seus índices para redução da propagação de CO2, mas sem qualquer compromisso com sua realização - apenas outra bravata, própria de um governo populista e arrogante. Enquanto isso, os líderes chineses e americanos adotam postura desprovida de demagogia e não será o governo brasileiro que os fará mudar de idéia. Imaginem o Brasil - leia-se governo petista - pressionando e interferindo em ações conjuntas dos EUA e China. Pura falácia, que apenas as urnas serão capaz de desmascarar!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pise, mas não estacione na grama da Praça

Nos idos da década de 70 ou 80, com os filhos ainda pequenos, costumávamos freqüentar as praças da cidade de Assis, onde então residíamos. Durante a primeira gestão do "Zeca Santilli", democrata autêntico, foi dada oportunidade a um jovem engenheiro, adotado como seu diretor de obras. Entre suas iniciativas, ficou marcada a inovação na utilização das praças - por certo, já buscando uma maior freqüência da população - como forma de democratizar o uso do espaço público. Ao invés das placas "não pise na grama", a novidade era a inscrição "pise na grama". Com isso, para contrariedade e tristeza dos zelosos e dedicados jardineiros, algumas praças - como era o caso do jardim defronte o Hospital Sorocabana - passaram a apresentar verdadeiras "trilhas", por onde os usuários cortavam caminho ou até mesmo a transformação do gramado em "campinho" de futebol improvisado. Dias atrás, em visita à Ourinhos no último Finados fui surpreendido com uma nova e inusitada utilização do gramado da Praça Mello Peixoto - à sombra de uma frondosa árvore, uma viatura da Polícia Militar jazia estacionada. Enquanto isso, duas policiais mantinham seu posto de trabalho guarnecido. Embora nada democrático, tampouco ecomendado - havia espaço no leito carroçável - por não se tratar de abrigo seguro para viatura oficial. Algum passarinho poderia macular as cores da corporação, além de clara infringência à legislação de trânsito - suponho que não se tratasse de uma situação de emergência. Apenas lamento não poder instruir com fotografia - a máquina estava no carro, regularmente estacionado na distante rua Altino Arantes, também à sombra de uma árvore.

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