Ação policial vem do cérebro e não das mãos!
A preocupação da Polícia Militar com o alto índice de letalidade na ação dos seus integrantes merece alguma consideração. Mas fica patente que a simples adoção de novos equipamentos não será suficiente para alterar o quadro atual. Aos olhos do observador, a maioria dos casos revela que o alto grau de violência nas intervenções de seus quadros não decorre da inexistência de instrumentos adequados, mas sim da formação (doutrina e treinamento) de seus policiais. Também não é segredo que seus quadros são constituídos por jovens, saindo da adolescência, ou por uma massa de homens, das mais variadas matizes sociais, com baixa instrução escolar e sem melhores perspectivas no mercado de trabalho. Ainda assim, sem embargo da importância dos novos instrumentos de trabalho, como também da valoração no grau de mestre e de doutor na vida acadêmica de seus oficias, o resultado letal na ação policial, muitas vezes, não está nas mãos dos seus milicianos - emprego inadequado dos meios que dispõe para agir - mas no cérebro, que deve orientar a sua ação, em alguns casos podem trazer valores distorcidos, nem sempre voltados para a proteção da incolumidade pública e preservação da vida humana.
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