quinta-feira, 18 de junho de 2009

Problemática, exige solucionática

Mesmo dando crédito ao diagnóstico e justificativas apresentadas pelo delegado Itagiba Franco, da Divecar - (OESP/21/06) - sobre o aumento do número de roubos de veículos na cidade de São Paulo, sua análise não deixa de provocar perplexidade ao leitor comum. Admitindo que o agente público realmente conheça as causas que produzem essa situação, presume-se que também saiba apontar as medidas adequadas para restabelecer o quadro a níveis toleráveis (?). Com todo respeito, caso o servidor público não as encontre ou não consiga implementá-las, a administração superior da pasta haverá de intervir e buscar outros meios para solução do problema que tanto aflige a população paulista.

Pelo jeito, padaria não dispunha de segurança particular

O JP noticia que a padaria instalada na avenida Independência, no Bairro Higienópolis - numa esquina bastante movimentada - foi "assaltada" cinco vezes nos últimos quinze dias. Tudo indica que o dono do estabelecimento não pagava "segurança particular". Devemos estar atentos, pois situações como essa, ainda que esporádicas, ocorrendo em áreas fora do controle do Poder Público - evidente que não é o caso - podem dar ensejo à formação das famigeradas "milícias". Portanto, podemos temer que esses agrupamentos, em nosso meio, passe a ser conhecido pela expressão "segurança particular" - inclusive oferecendo serviço com alguma conotação policial.

Pelo jeito, padaria não dispunha de segurança particular

O JP noticia que a padaria instalada na avenida Independência, no Bairro Higienópolis - numa esquina bastante movimentada - foi "assaltada" cinco vezes nos últimos quinze dias. Tudo indica que o dono do estabelecimento não pagava "segurança particular". Devemos estar atentos, pois situações como essa, ainda que esporádicas, ocorrendo em áreas fora do controle do Poder Público - evidente que não é o caso - podem dar ensejo à formação das famigeradas "milícias". Portanto, podemos temer que esses agrupamentos, em nosso meio, passe a ser conhecido pela expressão "segurança particular" - inclusive oferecendo serviço com alguma conotação policial.

domingo, 14 de junho de 2009

Nova América, um assunto de interesse público

Tenho lido nos principais jornais da capital, que o Grupo Cosan assumiu o controle acionário da Nova América - complexo sucroalcooleiro com sede no município de Tarumã. Parece que a imprensa regional não repercutiu esse fato, embora o assunto, por importância sócio / econômico e cultural, diga respeito a toda subregião de Assis. Por certo, o negócio é relevante e deve merecer especial atenção dos órgãos da imprensa regional - *até mesmo para confirmá-lo* - como forma de informar os trabalhadores, fornecedores, eventuais credores e, especialmente, a população das cidades onde atua. Em geral, mudanças dessa natureza interferem também em inciativas da empresa no campo social / esportivo e cultural.

sábado, 13 de junho de 2009

Com fica o diretor-geral do Senado?

Quando leio que José Alexandre Gazineo, atual diretor-geral do Senado Federal, admite ter assinado boletins secretos desconhecendo seu conteúdo e destino, não tenho como deixar de lembrar o delegado de polícia, de uma cidade do interior paulista, que assinou, inadivertidamente, portaria instituindo a pena de morte no município. O delegado foi exonerado do cargo, enquanto Gazineo deverá continuar prestando bons serviços aos senadores.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Que fim tomou o Felipão

Depois de dirigir a seleção de Portugal e treinar o Chelsea, agora anuncia - batendo as mãos como um "bobo da corte" - que vai trabalhar no Uzbequistão. Tornou-se a nova Greta Garbo - quem diria - que acabou no Irajá!

Depoimento do ex-ministro, compromete o seu diário

Tratando-se de um ex-ministro, o depoimento do advogado Márcio Tomaz Bastos, como testemunha de defesa do José Dirceu, pode ate não causar surpresa, quando afirma que o "mensalão" não existiu. Apenas frustra a nossa expectativa quanto ao teor do seu diário, com anotações de sua gestão no Ministério da Justiça - período em que vieram a público diversos escândalos promovidos por integrantes da administração petista. Evidente que, atuando na defesa réu, não haveria possibilidade de comprometê-lo. Agora, violentar o entendimento médio do cidadão brasileiro, aproxima-se do escárnio e ofusca a sua história. Até mesmo quando ministro, como dever de ofício - *o ilustre advogado dourava a pílula, como fez por ocasião indutor da entrevista do presidente em Paris, teria criado a tese "outros já o fizeram antes"* - sempre procurava oferecer a versão mais conveniente para o governo, mas, no geral, evitava afrontar a evidências dos fatos. Ainda que seu depoimento não convença e os 39 envolvidos sejam condenados, como dar crédito as anotações do seu diário - mesmo reveladas depois da sua morte!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cadeias, uma questão de política pública

Assiste razão ao prefeito Barjas Negri! Cidades de porte médio, como é o caso de Piracicaba, devem suportar o ônus de sediar presídios - *assim como também abrigam outros órgãos públicos que lhe conferem prestígio político e desenvolvimento*. Agora, é preciso reconhecer que os governos estaduais, nos últimos l5 anos, triplicaram o número de vagas na rede prisional do Estado de São Paulo. Ainda assim, não conseguiram acompanhar a crescente demanda - por razões diversas. Desde o aumento da criminalidade, passando pela política criminal adotada, até alcançar a falta de empenho na agilização da execução penal. Por isso, não é justo que apenas o Poder Executivo atue sob pressão, no afã de construir novos presídios acabe criando outros problemas, inclusive ambientais. Evidente que diante dessa situação, torna-se indispensável que o Ministério Público e, principalmente, o Poder Judiciário também se engajem na adequação do problema. Muitas vezes, o rigor na aplicação da lei penal tem se revelado inadequado e, reconhecidamente, não vem contribuindo para o arrefecimento do crime. Por outro lado, a protelação na concessão de benefícios, principalmente, de liberdade, por meros entraves administrativos - quando não, por desídia ou pela falta de assistência judiciária - também colaboram para a superlotação dos nossos presídios. Assim, por se tratar de uma questão de política política, fica evidente que sua resolução depende da conjugação de esforços de todos os órgãos envolvidos, acrescido da indispensável boa vontade e disposição para adequar os recursos disponíveis à demanda - como acontece na área da saúde, educação, saneamento básica, lazer e habitação. Do jeito que a coisa anda, torna-se injusto o Poder Executivo carregar sozinho esse fardo - ainda mais, quando nem mesmo dispõe de competência para sua administração!

Ambiguidade do petismo e esperteza da oposição

Enquanto o presidente anuncia a ministra-chefe da Casa Civil como sua candidata, a base de apoio do governo na Câmara dos Deputados - aí incluindo o PT - propõe alteração constitucional que lhe permita a terceira - quiçá a quarta, quinta reeleição. Diante do fato consumado, o petista refuta a idéia, mas sem muita ênfase, tampouco desautoriza seus idealizadores. Essa aparente ambiguidade, coloca a seguinte situação:- a candidatura da ministra pode estando compondo tanto o "Plano A", como o "Plano B", este para ser descartado - tudo vai depender do momento político ou da conveniência e oportunidade que o "petismo" dela possa fazer uso. Enquanto isso, a oposição se faz de esperta, não se opondo com veemência à antecipação da campanha pela chefe da Casa Civil, por certo supõe estar colaborando para consolidação dessa candidatura - talvez acreditando tratar-se do cenário que melhor lhe convém.

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