sábado, 13 de fevereiro de 2016

PGR - afrontou relação institucional!

Lamentável ! O chefe da PGR, demonstrando imaturidade e desconhecendo princípio comezinhos que regem as relações institucionais no Regime Republicando, acabou afrontando e desrespeitando a Câmara dos Deputados ao ignorar a presença do seu presidente na cerimonia de abertura dos trabalhos do STF. O procurador-chefe atropelou também toda e qualquer regra da boa educação, simplesmente para demonstrar o sua  desconsideração e desapreço pessoal ao cidadão que, no exercício do seu cargo, investiga e acusa pela prática de crimes, ignorando que na ocasião exercia na plenitude seu mandato eletivo - não foi nomeado por concurso, tampouco ocupa cargo em comissão -  e ali representava um dos Poderes da República, na condição de presidente da Câmara dos Deputados. O PGR se apequenou ao não observar regras de cordialidade e respeito nas relações de autoridades nas relações institucionais. Curioso que a mesma voluntariedade não demonstrou por ocasião da sua sabatina pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal quando foi afrontado e até certo ponto insultado por um senador - também alvo de sua atuação como chefe da PGR - mostrando-se resignado e respeitoso com a virulência do seu interpelador. A coragem dos homens de bem e cônscios de suas atribuições - no caso, constitucionais ! - não podem ser seletivas, tampouco extrapolar as
normas ditadas pela urbanidade e respeito ao próximo, ainda que esteja ele sob o jugo de um investigação e até mesmo condenado.

Pensando bem!

Uma reunião desse naipe - entre a presidente e seu mentor - não haverá de tratar simplesmente de comezinhos problemas pessoais que afligem as duas personalidades. Algum assunto relevante para o País - evidente que em desfavor dos nossos interesses - foi ali entabulado e logo ou mais adiante se tornará público para tentar mitigar as dificuldades que o "governo petista", seu partido e o líder inconteste enfrentam. Cada vez que o "petismo" - em sua instância máxima - se reúne para confabular, no sentido de avaliar e revisar suas posições - como na música de Lupicínio Rodrigues, me desperta sentimentos da pior natureza. Na situação atual - pensando bem! - e levando em conta a natureza petista e o reduzido espaço para manobras criativas, não dá para vislumbrar nenhuma medida a ser implementada para despertar o País dessa letargia e desilusão com o nosso futuro. Talvez - pura especulação! - dessa reunião saia a infeliz decisão de lançar mão das nossas reservas cabiais,  ideia já acalantada por importantes próceres petistas, para irrigar o combalido cofre do Tesouro Nacional e, por outro lado, socorrer os apaniguados de sempre:- os "campeões nacionais". Evidentemente com empréstimos subsidiados! Pouco importando se com essa medida o País fique ainda mais vulnerável e desacreditado internacionalmente, pois seu único propósito é obter algum fôlego e sobreviver até as eleições de 2018, quando então o "Salvador da Pátria" ressurgirá - um pouco trôpego, é verdade, pelas estrepolias praticadas - com o mesmo e inesgotável discurso do "nós contra eles". Rezemos para que os leitores não se deixem enganar - mais uma vez!

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