terça-feira, 24 de novembro de 2009

"QI" dos delegados federais

Realmente expressivo o número de de delegados federais no cargo de Secretários da Segurança Pública. Primeiro,trata-se de cargo de cargo político - espinhoso e da confiança do chefe do executivo. Portanto, a competência e especialidade nem sempre sobrepõe aos interesses políticos
e a escolha é sempre pessoal - em outras situações decorrem da convivência em outras passagens da vida pública do governante e até mesmo indicação de grupos que o apóiam. Por outro lado, há falta de profissionais capacitados - algumas experiências com estudiosos de outras áreas não deram bom resultado e a dicotomia entre policiais civis e militares, no âmbito estadual,dificultam o aproveitamento desses quadros locais. Agora, atribuir a diminuição dos casos de homicídios à atuação a orientação dos delegados federais é equivocada, beirando à
falácia. Essa modalidade criminosa, salvo os esporádicos casos de mando (e até mesmo confronto de marginais) em sua maioria decorre de relações sociais extremadas - briga no trânsito, desavença familiar, consumo de bebida alcoólica e outras situações do nosso cotidiano. Por isso, de difícil prevenção já que podem decorrer de dificuldades financeiras (falta de emprego), problemas psíquicos e até mesmo do stress da vida moderna. Em períodos de crescimento econômico e melhora das condições de vida (durante os planos cruzados e real ocorreu o mesmo fenômeno) é comum o decréscimo da criminalidade em geral. Até mesmo o registro de agressões domésticas arrefecem e nem por isso podemos atribuir a ação do poder público. Apenas cabe lembrar, que esse mesmo argumento - contrário sensu - é utilizado pelos responsáveis pela Segurança Pública quando querem justificar o aumento de ocorrência dos crimes contra a vida!

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