Uma lição do Covas - a ser recuperada
Durante o governo Collor, em meio à crise provocada pelo Fiat Elba, aliada à riqueza acumulada pelo PC Farias com o restos de campanha e a famigerada Operação Uruguai, que levava ao processo de impeachmant do presidente, o PSDB foi convidado a compor o seu ministério.Dado momento foi acenado para Fernando Henrique assumir o Ministério das Relações Exteriores, seu antigo sonho - foi tentado a aceitar o convite. Prontamente, o lider pessedista Mário Covas interveio e colocou um paradeiro naquela aproximação com um governo desgastado pela corrupção. Naquela altura Collor realizava o seu Canto de Cisne - buscava no PSDB sua tábua de salvação. Agora assistimos o governo petista - vivendo situação muito mais grave que aquela enfrentada por Collor - propondo um amplo pacto federativo, nos moldes da concertacion realizada pelas forças políticas chilenas, após a redemocratização. Cabe, nesta altura do embate político, recuperar a lição de Mário Covas. Certamente, não é este o momento de qualquer aproximação com um presidente - envolvido em mar de lama e com contas a acertar com a Justiça Eleitoral - mas que acaba de impor à oposição fragorosa derrota. Como adiantou Fernando Henrique - demonstrando que assimilou Mário Covas - cabe ao governo formar a sua maioria. Também não vivemos momento de transição democrática - que possa justificar a iniciativa de pacto nacional - pelo contrário, estamos em meio a ferrenha disputa política e, dentro das regras vigentes, haveremos de pelejar. Quanto ao aventado terceiro turno, este ficará por conta da Justiça Eleitoral !
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