quinta-feira, 5 de outubro de 2006

A Cesar o que é de Cesar

Estamos vivendo um momento de insanidade ou tudo se passa num mundo irreal. O presidente, seus asseclas e o partido que os unem, cogita, prepara e inicia os atos de execução de uma série de crimes e depois vem a público ignorar o episódio, negando-o evidentemente e ainda tentando atribuir como armação dos adversários. Agora, vem o Cesar Maia - com suas conhecidas lucubrações malucas - repercutindo um momento, até certo ponto irrelevante, nesta retomada de campanha e realinhamento de forças para o embate de segundo turno. Primeiro, apareceu a candidata Denise Frossard, já disseram de forma intempestiva, denunciar - no sentido de romper - o apoio do candidato Alckmin e precipitando-se ao afirmar que irá anular o seu voto. Por outro lado, até parece que ambos a contribuíram para que Geraldo Alckmin obtivesse uma votação esplêndida no Estado do Rio de Janeiro, no primeiro turno e não precisasse se mobilizar para melhorá-la.. Esquece que a realidade política vivida atualmente daquele Estado poderia ser outra, caso ele - Cesar Maia - se dispusesse sair candidato ao Governo do Estado - aliás, como Serra se dispôs a fazer em São Paulo - mas preferiu manter-se instalado no paço municipal e dali assistir mais ou menos acomodado, apenas dando os seus "pitacos", alguns impróprios e inoportunos, outros apenas favorecendo os adversários. O certo é que pouca coisa fez ou mais não podia fazer - por outras razões - para evitar que Geraldo Alckmin obtivesse os surpreendente 20% dos votos válidos no primeiro turno. Acho que perdeu apenas para o Estado do Amazonas onde sua votação não alcançou esse patamar. Seu comportamento - digamos, um tanto excêntrico - já era conhecido. Apenas acreditava-se que fosse deliberado e sempre voltado a provocar fatos novos - seus consagrados "factóides". Agora, como conferir-lhe discernimento político, quando vem repercutir postura amadora da candidata Frossard, convocando a imprensa - se fosse para criticar, deveria aguardar um momento oportuno - para destilar o seu veneno e revelar sentimentos menores em relação aos
seus parceiros paulistas. Esqueceu-se, como costumamos dizer no direito, de observar o princípio do contraditório e negou direito à ampla defesa do candidato Alckmin. Há que se reconhecer, assim como o "Garotinho", o prefeito também caminha para o ostracismo e seu filho ... bem ... deixa prá lá. Lamentável ! A conduta de Cesar Maia, neste momento, cheira a vendeta pelo ódio que nutre pelo casal "Garotinho" e aversão à bandeira das treze listras - Frued também explica !

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