segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Saiu hoje do Jornal do Brasil - economia com destaque

As empresas petrolíferas - norteamericana, francesa, brasileira e espanhola - instaladas na Bolívia e que acabaram aceitando as regras impostas pelo governo de Evo Morales, apenas optaram pela preservação das suas instalações. Não resta dúvida que se humilharam ao concordar com a simples condição de prestadoras de serviço e recebendo apenas 18% do resultado de sua produção. Tudo indica, que assim e conduziram, não por adesão ao projeto do presidente boliviano, de cunho nacionalista e afrontando regras contratuais e do direito internacional, muito menos por solidariedade àquela população sofrida. Apenas acreditam que a curto ou médio prazo, o quadro político boliviano sofrerá alterações e poderão então retomar suas atividades plenas. Com isso, evitam perder investimentos expressivos - no caso da Petrobrás giram em torno de 3 bilhões de dólares - passar por algozes de um país pobre e de povo sofrido, além de evitar delongas intermináveis em tribunal e arbitragem internacional. O Brasil ainda tem o problema do gás, fornecido pela Bolívia e que abastece as indústrias do sul e sudeste - onde o país existe. Apostam no desgaste de uma política de viés nacionalista e com forte influência do "chavismo venezuelano", já com forte dissidência interna - região de Santa Cruz de La Sierra. É esperar para ver ...

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