China fecha nossas fábricas - desemprego anunciado
O governo petista jactancia-se da relação diplomática e, principalmente, do volume de comércio que mantém com a China. Lamentavelmente, o presidente / candidato acabou reconhecendo o mercado chinês - sem as restrições que o OMC impõe. A importância dessa relação comercial, há que ser medida levando em consideração algumas condições vividas pelos chineses. Por exemplo, a falta de legislação trabalhista, exploração de mão de obra abundante e com baixa remuneração, manipulação do câmbio impondo valor irreal à moeda chinesa. Por outro lado, fica difícil desprezarmos o comércio com um país, cuja população é superior a um bilhão de habitantes - sua capacidade de consumo é praticamente ilimitada. Então, como coadunar os interesses da indústria brasileira, diante da a ânsia chinesa de invadir o mundo com produtos - de baixo custo, qualidade questionável e produzidos em condições degradantes. É sempre bom lembrar que essa situação já causou sérios prejuízos - certamente, irreversíveis - para a indústria calçadista nacional e setor têxtil, grandes empregadores, inviabilizando suas atividades. Talvez a Argentina - vide mercosul - possa nos ensinar a agir nessa situação. Agora vem a notícia - o Jornal Valor publicou - dando conta que a Suggar, fabricante de fogões, coifas e exaustores, acaba de importar 70 contêineres de eletrodomésticos portáteis. Resta então indagar:- O setor metalúrgico será a próxima vítima dos chineses ? Como ficarão os empregos brasileiros ? Vale a pena exportar produtos primários - minério e soja, para importar manufaturados - tecido, calçado e agora eletrodoméstico ? Por tudo isso, recomendo - reflita bem antes de votar !
Nenhum comentário:
Postar um comentário