sábado, 21 de outubro de 2006

Favorecimento do "Lulinha" - era preciso dar nome aos bois

Parabéns ! Já que a oposição, MP e Justiça não tomaram a iniciativa, coube à Veja dar nome aos bois. Pode ser chamado de favorecimento - ou também, tráfico de influência e/ou exploração de prestígio - mas não poderia findar o atual mandato presidente sem essa colocação e cobrança conveniente, oportuna e, portanto, legal. Atendendo ao gosto e prazer petista, seria também o momento de compararmos a atuação - nessa seara - do governo Fernando Henrique ou "tucano", como preferirem. Atentem para essas situações, por relevantes - o tesoureiro da campanha tucano, o banqueiro Vieira Andrade - para quem não se lembra - dono do Bamerindus, teve a sua rede bancária liquidada, isto depois da intervenção do Banco Central. O mesmo aconteceu com o Banco Nacional - propriedade dos netos do ex-presidente Fernando Henrique - fechado e seus diretores processados criminalmente. Ainda que não se consiga provar - embora haja, em tese, indícios de conduta criminosa do grupo do "Lulinha" - o enriquecimento, sem mérito, de Fábio Luiz deveria, no mínimo, causar algum tipo de constrangimento e indignação de seu pai Luiz Ignácio "Lula" da Silva, presidente da república, em vias de ser reeleito. Quanto a nós - simples eleitores - apenas mais um momento de perplexidade e apreensão, porém oportuno para justa reflexão sobre os destinos do país.

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