terça-feira, 10 de outubro de 2006

Dunga e sua forma de agir

O gaúcho Carlos Caetano, cujo futebol sem grande qualidade técnica o tornou conhecido pelo apelido de "Dunga", sinônimo de pessoa pequena e orelhuda, tem uma forma particular de agir para obter os resultados buscados. Em, 1990 - durante a Copa da Espanha - omitiu-se num momento crucial e sua desídia, quando deixou de mostrar sua força diante do esteta Maradona, custou a desclassificação da seleção brasileira. Depois, integrando uma seleção reconhecidamente medíocre acabou sagrando campeão mundial, na Copa dos Estados Unidos. Num gesto de desespero - ou, simplesmente marketing - o presidente da CBF o elege novo treinador do selecionado de futebol. A sua desqualificação, não pelo caráter combativo e muito menos pela sua vivência com jogador, nesse mister pela falta de experiência anterior, surpreendeu a todos. Uma ousadia que se pratica quando, eventual prejuízo, não recairá sobre o nosso bolso - extravagância com recurso alheio. Todos nós sabemos que a seleção brasileira encontra-se fragilizada - diante da intempestiva desclassificação na Copa da Alemanha. O grupo de jogadores que a compunham estigmatizados pela derrota, face atuações sofríveis. Oportunista como poucos Carlos Caetano não se fez de rogado. Na primeira oportunidade convocou um conjunto de atletas inexpressivos - para um confronto igualmente sem história ou importância. Mas, na partida seguinte, diante da Argentina - não se fez rogado - e convocou parcela significativa do grupo que disputou o mundial. Não convocou outros, diante da irresignação de alguns. Também não é louco e muito menos rasga dinheiro - enfrentar a Argentina com o mesmo grupo que jogou contra a Noruega seria suicídio. Acabou obtendo uma bela vitória, apenas lembrando que a Argentina também passa pelo mesmo stress e dificuldades. Agora! Numa postura arrogante, pré-concebida e com propósitos mesquinhos, o treinador "Dunga" que já havia assacado contra as condições físicas e técnicas do Ronaldo Nasário, vem tripudiando sobre o atleta "Kaká". Ainda que reconheça suas qualidades e o aproveite no momento que as partidas se tornam mais difíceis, mantém um dos mais versáteis - olhe que eu sou corintinano - e completos jogadores da atualidade no banco de reservas. Outra vítima da sua sanha maquiavélica é "Ronaldinho Gaucho". Prefere Renato e seu conterrâneo Daniel Carvalho, ambos limitadíssimos. Sua disposição é clara e sua intenção é insofismável, vai afrontar jogadores de prestígio tentando indispô-los com a direção da CBF e, preferencialmente, com a torcida - contando sempre com a colaboração de uma imprensa esportiva cooptada - com vista a obter estabilidade no cargo, prestígio e alta remuneração. Sua filosofia é infantil e seus métodos são ultrapassados - ao escolher as figuras expressivas para execrar, apenas revela sua insegurança e dificuldades em conviver com pessoas mais experientes e quiçá com maior discernimento para acatar ordens e situações estapafúrdias. Até quando ? Veremos mais adiante !

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