sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Um futuro sem medo

Na iminência de se verem defenestrados do governo federal os petistas procuram, aos gritos, infundir o medo no eleitorado. A queda ou equilíbrio dos índices de infração, a serenidade do mercado de ações, câmbio sem sobressaltos, não é fruto e muito menos resultado da administração atual, advém da confiança no futuro. Basta lembrar o clima reinante no país e particularmente na econômica brasileira, quando passávamos por períodos eleitorais - muito mais acirrados como esse - e o medo se instalava em cada um de nós e grassava pela nação. A simples possibilidade dos petistas - particularmente o Luiz Ignácio, por suas qualidades pessoais - assumirem o poder nos causava pavor. Os economistas faziam previsões sombrias. Os empresários suspendiam seus projetos e ameaçavam abandonar o país. Na eleição passada, o candidato vitorioso precisou reformular seu programa de governo - carta aos brasileiros - desprezando definitivamente os alvos e objetivos sempre propagados pelo seu partido e contar, é verdade, com a irresponsabilidade de parte significativa da sociedade brasileira - eu não me incluo nesse rol - para ser eleito legitimamente, num pleito limpo, honesto e sem manipulações. Agora, na iminência de perderem as eleições - no 2º turno - depois de uma administração desastrada e ruinosa para o país, tentando se livrar de um escândalo de grandes proporções e com envolvimento do núcleo do governo e do PT, resolvem descaradamente destilar o ódio e difundir o medo, tentando criar um ambiente hostil como meio de reverterem essa situação - cada mais adversa. Mais uma vez apelam para a mentira e falácias - aliás, sempre foi o mote da atuação petista. Administrar com responsabilidade. Desprezar o compadrio e não incrustar na administração federal pessoas incompetentes e corruptas, é comportamento de pessoas de bem e dispostas a conduzir esse país a lugar seguro. Não se pode alinhar com Chaves, Evo Morales e ter Fidel Castro como modelo. Boas relações é uma coisa, conivência e tolerância desmedida é outra completamente diferente. O aumento de gastos com a administração direta, inchaço da máquina pública e malversação do dinheiro público - observe o favorecimento das ONGS, MST e movimentos ligados aos artistas petistas - é deverás preocupante. Ainda que as previsões dos economistas e empresários venham a se fetivar, diante de alterações na economia mundial, a população brasileira sabe que poderá contar, no futuro, com homens capazes de levar o Brasil a um porto seguro. É sempre bom lembrar ! O governo petista - leia-se Lula - somente conseguiu manter a economia do país em razoável nível, simplesmente porque a encontrou numa direção correta e com regras rígidas - lei de responsabilidade fiscal e inflação sob controle - fruto do trabalho e dedicação do governo anterior. Encontrou ambiente externo favorável e, ainda que cometendo seus desatinos e manifesta desídia administrativa, chegou até aqui. Essa foi a herança maldita tanto apregoada pelos petistas - sua tábua de salvação. Nós, pessoas de bem e suficientemente informadas, devemos manter o equilíbrio e estar atentos o suficiente para não deixarmos que a situação se reverta. A retidão de caráter, honestidade e bons propósitos há de serem distinguidas nesse momento - em detrimento dos discursos raivosos, denúncias recuperadas de outros momentos histórico, mentiras deslavadas e promessas inviáveis - e levadas em conta no momento de elegermos o próximo presidente. Ate lá . . . !

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