quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Aécio e Minas

Se a escolha do Alckmin foi a melhor para o atual quadro da política nacional? Se atendeu os interesses da coligação PSDB / PFL? Ou, se foi apenas um projeto político pessoal do ex-governador? Parece irrelevante. Poderíamos até mesmo especular, se a escolha não se resumiu a um pragmatismo do PSDB paulista? Isso, por levar em conta a carência de candidatos nos quadros do PSDB de São Paulo. Mesmo torcendo por uma mudança no caminhar da campanha - possibilidade de ocorrer segundo turno - o favoritismo do presidente Luiz Ignácio era admitido, mesmo nos períodos mais difíceis da crise do "mensalão", nunca foi descartado. Por outro lado, não se pode negar que o Serra reune melhores condições pessoais e políticas para um confronto com o petista. Ainda assim, a batalha seria renhida e muito difícil de ser vencida. Enquanto isso, em São Paulo o PSDB ou PFL não dispunham de quadro para enfrentar o candidato petista, fosse ele Mercadante ou Marta. Especulava-se sobre o vereador José Anibal, o ex-ministro Renato, senador Tuma ou até mesmo a deputada Zulaiê. O primeiro chegou, apenas em alguns momentos, a afrontar a candidatura Serra - a gente sabe o por quê! (?). Por vias diretas ou tortas - de propósito ou simples coincidência - acabou acontecendo a melhor situação para o PSDB, Na iminência de perder os anéis e os dedos - a presidência da república e o governo estadual - acabou (os anéis já não eram seus ... !) mantendo apenas o que lhe era possível. Será que me fiz entender?

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