Não sabe, foi sem querer . . .
O grande jurista Márcio Tomaz Bastos, detentor de uma carreira brilhante, que fez fama nos tribunais do país - principalmente no juri, onde debatia idéias, princípios e sustentava teses das mais criativas - se reduziu a simples "inventador de desculpas". Antes foi o caixa 2 - anunciado na França - como fomentador de todos os males das campanhas eleitorais e compras de apoios, por prática comum a todos os partidos. Depois vieram as justificativas - "eu não sabia", "não fui consultado", "fui traido" , "o filho de qualquer brasileiro pode ter sucesso nos negócios". Agora, como se estivéssemos participando de uma brincadeira infantil, onde existe a figura do "café com leite", vem o ministro Tomaz Bastos - tentar justificar - a violação dos telefones dos jornalistas da Folha, alegando que foi "sem querer" e que a Polícia Federal "agiu apressadamente", "em virtude da pressão" - a vítima foi e culpada. Imaginem, o grande tribuno - defendendo um acusado - utilizando-se dessas mesmas teses diante do Tribunal do Juri:- "o acusado matou por que estava com pressa". Certamente, o advogado Márcio Tomaz Bastos, quando voltar para sua banca, vai enfrentar dificuldades para se readaptar às lides forenses e readquirir a mesma embocadura (leia-se criatividade e estratagema jurídica) que o consagrou !
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