Agora, Mitiko não pode assumir
A procuradora Mitiko que participou - não apenas assistiu, pois admite ter intervindo - da oitiva dos jornalista da Veja, fica difícil (para ela !) reconhecer que houve algum tipo de constrangimento por parte do delegado Moysés. Considerando que a procuradora participou efetivamente da audiência, inclusive admite que interveio para reparar algumas irregularidades - certamente praticadas pelo delegado Moysés. Considerando que na saída - no hall - teria orientado a advogada e os jornalistas para não deixassem aquela situação se repetir. Agora, evidentemente, a doutora Mitiko não pode mais assumir que houve o constrangimento alegado pelos profissionais da imprensa, pois se assim se comportasse estaria confessando a prática do crime de prevaricação - consistente, quando o agente público deixa de praticar ato de ofício, em razão de sentimento pessoal (no caso solidariedade com o delegado). Ainda não ficou claro em que condições - sob compromisso ou não - os depoimentos foram tomados. Por último, fica o registro não ser comum autoridades tomarem o mesmo elevador que as partes e tecer comentário sobre o que ocorrera durante a audiência, incluindo recomendação - se aconceteceu!
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