Voluntarismo, sem dispensar a técnica
No decorrer do tempo, o perfil do jogador de futebol brasileiro foi se modificando. O craque franzino, habilidoso e de chute certeiro, a exemplo de "Luizinho", Jair da Rosa Pinto, "Marcelinho Carioca" - exceção de Valdivia, que faz confirmar a regra - foi dando lugar ao marcador truculento ou atacante trombador. Com isso, acabou prevalecendo o vigor físico à técnica, anos atrás anunciada pelo técnico Rubens Minelli, quando dirigia o time do Internacional de Porto Alegre. Agora, o futebol paulista está resgatando jogadores que conseguem mesclar a força física, voluntarismo e disposição para o jogo, com alguma técnica. Exemplos são os atletas Léo Lima e Fábio Santos, , meio-campistas, com bom toque de bola e passe regular, verdadeiros "peladeiros" com condições de correr o campo todo, conseguem aliar essa vontade de jogar bola com alguma qualidade técnica. Antes considerados rapazes problemáticos e mesmo não adotando o bom-mocismo como regra de conduta, acabaram se tornando indispensáveis para a regularidade de suas equipes, Palmeiras e São Paulo, respectivamente!
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