Desaparelhar - é a missão do próximo presidente
Uma coisa é certa, seja quem for o eleito em 2010, haverá de encontrar dificuldades para desaparelhar os órgãos da administração direta e indireta do Governo Federal. O episódio do "dossiê" criado e difundido pela Casa Civil mostra bem como se comportam os "companheiros" petistas encrustrados nos escaninhos da administração federal. Aliás, oportuno que se diga, o petismo - */não só por sua militância, mas também por simpatizantes, representados por sindicalistas, intelectuais, jornalistas, religiosos, juízes (conheci alguns), líderes de movimentos sociais, procuradores de justiça e outros que tais/* - de longe vêm minando qualquer outra opção política no país. Usaram de todos os meios, lícitos e ilícitos (vide dinheiro cubano e das Farcs para suas campanhas), para alcançar o poder - */jamais se dispuseram a compor com outra corrente política, mesmo à esquerda - /* também puderam contar com a tolerância e indiferença de expressivos e tradicionais líderes políticos nacionais. O último presidente, por exemplo, via com a curiosidade dos incautos, a experiência sociológica - / poder observar o comportamento de um operário na Presidência da República /. Talvez esperasse que fosse governar como um democrata ou com a simplicidade do iletrado, sem lançar mão de todos os meios, desde o populismo exacerbado e inconsequente, passando pela manipulação das empresas públicas, até chegar no controle e manipulação dos meios de comunicação - sem dispensar, evidentemente, a ordenação do estamento administrativo ao seu bel prazer e interesses espúrios. Não esqueçamos da orda de desordeiros contumazes, integrados pelos pseudos movimentos sociais, como MST e seus assemelhados, sempre podendo contar com as centrais sindicais, todos subvencionados com verbas públicas, agora isentas de controle pelo TCU. Imaginem a resistência e a sabotagem que o futuro Presidente da República vai enfrentar - /rende-se ao populismo e acobertamento das falcatruas administrativas existentes ou desaparelha o Estado/. Não encontrara meio termo, para governar com isenção e introduzir métodos eficazes de gestão, haverá de defenestar muita gente e contrariar interesses arraigados nas tetas da administração pública. Nossa esperança é a possibilidade de alternância no poder e com nosso voto// //modificar o curso da política institucional!
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