Vivemos a experiência de um tremor da terra
Uma experiência incomum. Estávamos na sala do apartamento dos amigos Luiz Alberto e Meire - 12º andar - com vista para a Praia da Enseada e mata do Morro do Maluf, batendo-papo e jogando baralho, quando sentimos o piso tremer. Eu disse "piso" e não Pizzo, este sobrenome do consagrado educador Luiz Alberto Pizzo - *além de excelente goleiro, costumava exibir-se para os seus alunos encestando do meio-da-quadra, mas de costa* - lá em Campinas. Apreensivos, mas sem supor o que realmente estava acontecendo, comentamos se alguém estava batendo os pés no chão ou balançando as pernas - *assim como acontece nas casas com o piso assoalhado*. Lembro, quando criança, durante a transmissão do Repórter Esso, não podíamos passar correndo pela sala, isso para não prejudicar a sintonia do rádio. Hoje, não atentamos para a ocorrência de abalo sísmico, mesmo porque consistiu apenas em dois tremores, representados por duas breves trepidações - *iguais quando o trem passava pelo pátio da estação de Ourinhos*. Mais tarde, depois de nos deixar em casa, nossos anfitriões telefonaram comentando sobre o tremor registrado em alto-mar, 5.2 graus na escala Richter. A imprensa falou em terremoto, mas como aconteceu no meio do oceano - não seria o caso de maremoto? Então me ocorreu que vivemos uma experiência incomum - certamente, poucos brasileiros sentiram literalmente o chão tremer, outros o sentem rotineiramente por incorrerem em "erros" e "equívocos", principalmente na administração federal.
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