A desenvoltura de "Paulinho", faz de "Joaquinzão" um ingênuo
Não há como negar, estamos a viver (ou sobreviver) em uma "República Sindicalista". As mascaras vêm caindo, uma a uma, a última foi assistir o presidente petista - */ainda um sindicalista, como gosta de jactar - /*vetar o dispositivo legal que obrigava os sindicatos a prestar conta ao TCU sobre a utilização das verbas decorrentes do Imposto Sindical. Antes a Câmara dos Deputados já havia sucumbido à pressão das corporações sindicais, quando reformulou (?) votação que extinguia o Imposto Sindical. O mais intrigante é observar a desenvoltura do misto de deputado e sindicalista Paulo Pereira da Silva, o "Paulinho da Força", comemorar a extensão do benefício às centrais sindicais. Imaginem, esse pessoal já fazia miséria com os recursos do FAT - */existe até uma história mal contada sobre compra de uma fazenda/* - agora passam a dispor de cem milhões anuais descontados do salário dos trabalhadores. A decisão sugere, que nesse imbróglio, as entidades patronais - vide Sistema "S" - como Sesi, Senac, Senai e outras, continuarão a ser beneficiadas. Vivendo esse momento, nós que criticávamos o "Joaquinzão", mentor sindical do "Paulinho" e da Força, intitulando-o de "pelego", agora haveremos de redimi-lo, reconhecendo que se tratava de um ingênuo - suas aspirações, apenas não chegavam a tanto. Resta a esperança de ver prevalecer as atribuições constitucionais do TCU - inclusive, aquela que o autoriza perseguir a aplicação desse tipo de verba.
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