segunda-feira, 24 de março de 2008

O sectarismo religioso dos atletas

Aliás, para felicidade dos falsos profetas, muitos jogadores de futebol adotaram a religiosidade como fonte de inspiração e garantia de sucesso. A maioria tem origem humilde e certamente encontram na religião asegurança e amparo para a incerteza da profissão prenuncia. Evidente que o atleta Kaká não figura nesse rol - */sua origem é da classe média e aparentemente usufruiu de boas condições, inclusive escolar ecultura/*. Ainda assim, não se priva de exibir em público a sua religiosidade - */chega a anunciar sua disposição de tornar-se pastor./*Agora, a declaraçã sobre sua admiração por Johan Cruyff e Marco VanBasten - */isso, por não dizer respeito à postura pessoal, tampouco pela técnica apurada de ambos, mas exclusivamente pela sua disposição deganhar três bolas de ouro, como os dois holandeses/* - causa certa apreensão. Evidente que se respeita a opção religiosa do nossos atletas, mas o sectarismo exacerbado, em geral não traz benefícios duradouros, simplesmente por não lhes permitir experimentar outras verdades. Supondo que a capacidade desses indivíduos não se restringe à habilidade e técnica na prática futebolística, nem mesmo da possibilidade momentânea e passageira de acumular riqueza, permite inferir que podem se desenvolver cultural e intelectualmente através da leitura e do estudo - lamentavelmente, não assistimos qualquer preocupação nesse sentido.

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