Três minutos - é muito pouco
As primeiras investigações já levaram a detectar uma série de contradições no furto das telas do Portinari e do Picasso do MASP. Consta que desde o mês de outubro passado houve, pelo menos, duas tentativas de invasão do museu. Causa estranheza supor que os três seguranças, pelo menos uma hora antes do final do turno de trabalho, já se reuniam em local destinado a troca das equipes - há evidências de terem abandonado seus postos de observação e vigilância. Agora, dizer que os ladrões levaram apenas três (3) minutos para invadir o prédio do MASP e subtrair os quadros, não nos convecem. Basta imaginar - a instalação do macaco hidráulico, de forma a permitir o amolgamento do portão; depois arrombamento da porta, com quebra de vidro e, por último, percorrer considerável espaço para alcançar, em dois ambientes, as telas furtadas e depois fugir - para concluir que o tempo gasto foi bem maior. Dúvida que pode ser desfeita através de simples reconstituição - inclusive para estabelecer se a quebra de vidros, efetivamente, não poderia ser ouvida pelos vigias. Vamos aguardar o caminhar das investigações - desde que não se ouça os trinta seguranças com a formalidade e lentidão anunciadas e se evite transferir as investigações para outros setores - que deverão ser realizadas com a celeridade que o caso requer.
Um comentário:
Sinceramente, eu não confio em nenhuma invetsigação da PC em que eu não tenha falado com todas as partes - veja as suspeitas levantadas pelo carro do promotor que matou o motoqueiro. Só quem tá dentro sabe dos interesses políticos a que os policiais estão submetidos. Só pela demonstração de cafonice no espetáculo de entrega dos quadros ao MASP, nota-se uma coisa estranha. Aquilo foi um golpe de sorte, afinal, se o ladrão não fosse preso, nunca saberiam quem era. Investigação??
Postar um comentário