quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Veríssimo, como cronista esportivo, prefiro o Neto

Veríssimo, com seus viés gaucho - prefere os argentinos - e não enxerga o óbvio (Notas da Poltrona OESP/20/12). Primeiro, esperar que o Boca Juniors fizesse uma apresentação de gala, sem contar com o seu maestro e único articulador de jogadas, seria o mesmo que encontrar alguma criatividade nas intervenções do seu conterrâneo Carlos Caetano - "Dunga", como técnico da seleção. Agora, eleger a imagem do craque Riquelme na arquibancada como a mais melancólica da transmissão do jogo Milan e Boca, apenas revela outra vez sua preferência pelos portenhos. Certamente não observou o jogador Ronaldo, o "fenômeno", protegido por agasalho e segurando uma garrafa d'agua, ocupando uma posição secundária - bem atrás do grupo que participou da disputa e dos dirigentes milaneses - comemorando a conquista dos companheiros, praticamente incógnito. Esta imagem sim, valeu como registro significativo da decadência de um goleador consagrado - aqui e lá fora!

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