Como fica o corte dos gastos?
Com a extinção da CPMF, por mais que contrarie o petismo, certamente haverá cortes nos gastos na administração federal. Os militares já sentiram o golpe - o aumento de 27% prometido pelo ministro Nelson Jobim tornou um sonho de verão - até mesmo a recuperação do material bélico pode ficar comprometida. Evidente que os reajustes do funcionalismo público terão como limite a reposição da inflação - adeus recuperação de perdas. Estados e Municípios igualmente sentirão a falta de repasses - principalmente, aqueles governados pela oposição. Até agora não assistimos manifestações do Poder Judiciário, tampouco do Ministério Público - a sociedade espera que também se adaptem aos novos tempos, não só com respeito aos reajustes salariais e benefícios de ordem pessoal, como também na contenção de despesas com as obras faraônicas que costumam realizar, nem sempre levando em conta a situação econômica do país.
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