Pílulas do Frei Galvão - questão de saúde pública
Com todo respeito à religiosidade do povo brasileiro e nossa admiração pela figura consagrada do Frei Galvão, causa apreensão a forma como são fabricadas as famosas "pílulas" - pequenos pedaços de papéis, com mensagens religiosas - pelas devotas do primeiro santo brasileiro. Saber que essas "pílulas" vão ser distribuídas para a população - pessoas portadoras de fé, muitas vezes carentes de esperança - para serem ingeridas como se fossem um remédio sagrado, desperta preocupação. Mas como esperar que o órgão responsável - ANVISA - pela fiscalização dos remédios fabricados, distribuídos e comercializados no país tome uma atitude a respeito, por agir simplesmente como instrumento político do governo petista. Enquanto isso, a esperança dessas pessoas - consumidoras das pílulas do Frei Galvão - está se transformando em sério problema de saúde pública. O risco de contrair alguma moléstia, em decorrência da contaminação do produto pela manipulação sem cuidados básicos ou resultar em contaminação pelos componentes utilizados na fabricação do papel, é real. Enfim, não se trata de produto destinado ao consumo humano - então, como permitir sua utilização na forma de remédio, com indicação de cura para todas as doenças. Com a palavra as autoridades responsáveis !
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