Reeleição e terceiro mandato, não guardam assimetria
Quando acusados de casuístas, os defensores do "terceiro mandato" para o presidente petista, logo invocam o "projeto da reeleição" - aprovado durante o governo "tucano" para favorecer FHC. Como sempre, os petistas se utilizam de "meias verdades" para se esquivarem de "falcatruas" e, sempre que possível, levar vantagem. Por conveniência, não levam em conta que a "reeleição", mesmo tendo favorecido o presidente de plantão, também alcançou todos os níveis do executivo - governadores e prefeitos foram beneficiados com a possibilidade de serem reeleitos. O mesmo não acontece com o "terceiro mandato", pelo menos, até agora, não foi ventilada a possibilidade de ser estendido para os demais níveis do poder executivo. Por outro lado, o presidente petista prefere tergiversar, quando compara o seu mandato com a permanência do primeiro-ministro no cargo, misturando, de forma proposital, os regimes parlamentarista e presidencialista, apenas para confudir os incautos. Infelizmente, o populismo não tem medida, tampouco preserva princípios básicos do decoro e da ética - quiçá da honestidade de propósito, quando fazem da mentira ou de "meias verdades" instrumento da política!
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