Padrão definido de abordagem, revela "preocupação"
A Oficial da Polícia Militar do Estado - em matéria publicada no Jornal de Piracicaba, edição de 17/05 - ao justificar a forma de abordagem empregada pelos policiais militares, afirmou tratar-se de um padrão definido pela corporação. Mais adiante, quando explica que a abordagem, como forma de prevenir a criminalidade, explica:- */"É um sinal de que a Polícia Militar se preocupa com a segurança do cidadão"/*. Por certo imprópria, para não dizer infeliz, a afirmação atribuída a uma servidora pública, já que "uma preocupação" sugere não decorrer de uma obrigação legal, tampouco do dever de ofício - talvez, uma simples liberalidade e/ou disponibilidade - como atribuição de uma corporação responsável pela segurança pública, com compromisso de zelar pela segurança pública do cidadão dentro dos parâmetros da lei. Caso fosse possível, poderia sugerir à senhora oficial - e seus comandados - para adotar(em) a aventada preocupação, como responsabilidade voltada para a qualidade do serviço e forma urbana como deva ser realizado. Por outro lado, suponho que o padrão de conduta imposto ao policia militar, na forma de modelagem de sua atuação, em geral, leva à generalizar situações díspares - basta ver o caso da morte da refém em Santo André - que exigem mais de duas ou três formas de abordagem policial e esse "engessamento" corre o risco de tornar qualquer pessoa adredemente suspeita - até prova em contrário - com a inconveniência de impor ao cidadão constrangimento desnecessário. Quanto ao controle externo, também mencionado pela Oficial PM, não me ocorre que exista, pelo menos efetivamente, particularmente quando envolve organização de caráter militar - nesse caso a ouvidoria da SSP, se equipara a reclamar para o Bispo!
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