Família Tatto, mantém reduto
A evolução do petismo, a par do sucesso e brilho da sua trajetória, trouxe consigo algumas passagens, situações e personagens que merecem, no mínimo, revisões periódicas. Dentre as passagens figura o caso Loduca, envolvendo a Prefeitura de São Paulo; participação de figuras do governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul, com o "jogo do bicho", "Mensalão", Dossiês e outros episódios. Os dólares na cueca e a mala de dinheiro para comprar o dossiê contra o Serra, certamente consistem em situações inimagináveis para um partido político que se propunha reformular as práticas político-eleitorais no país. Seus personagens são emblemáticos e sempre estão vinculados a uma passagem ou situação constrangedora, no entanto, insuficiente para fazê-los imergir. É o caso de José Genuíno, João Paulo Cunha, José Dirceu e outros, cujo envolvimento com o mal-feito ficou materializado em processo-criminal. O mesmo não aconteceu com a família Tatto, que conquistou e reservou como seu reduto, um canto da cidade de São Paulo. Mal comparando com os guetos do Rio de Janeiro, onde proliferam as "mílicias e as quadrilhas", os membros da família Tatto, através de métodos nem sempre convencionais, vêm estabelecendo a área como seu domínio político, onde prevalecem as suas indicações. A par de suas atividades políticas, a família ainda mantém atividades empresariais, com capacidade de intervenção nos serviços públicos e até mesmo no time de futebol denominado Barcelona - haja pretensão, quiçá poder!
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