terça-feira, 29 de outubro de 2013

Libra, por ora, apenas uma possibilidade

O ufanismo adotado pelos governos petistas no lançamento de seguidos projetos como ideário político e redenção econômico/social do país, tem se reproduzido em frustrações gritantes - intrigante que a oposição, mídia e a população em geral não emitem a fatura, tampouco sua cobrança. Apenas para lembrar, têm a Transposição do Rio São Francisco, ferrovias do norte e nordeste e agora a área apontada como de alta possibilidade de produzir petróleo no Campo de Libra. Em todos esses casos os seguidos governos petistas adotam (e tentam passar para a população) um otimismo que tem se mostrado exagerado e mais adiante decepcionante - o curioso é que não voltam a comentar o assunto e a oposição se cala, enquanto a mídia e a população dormita. Se houvesse honestidade política e seriedade administrativa, o assunto seria tratado nos seus devidos termos, como uma possibilidade e nessa condição com a cautela recomendada e o escrúpulo exigido das pessoas de bem. Infelizmente não se pode esperar essa compostura dos nossos políticos e administradores nessa quadra da vida nacional.

sábado, 26 de outubro de 2013

Fogo amigo pela omissão!

Sabendo que o coronel violentamente agredido por manifestantes é defensor de uma nova doutrina no protocolo do policiamento de grandes manifestações - talvez abandonando de vez os ensinamentos do Ponto IV, difundido pela CIA aos órgãos policiais brasileiros logo após o Golpe de 64. Lembro que dias atrás, o mesmo policial, em entrevista a um órgão de imprensa chegou a sugeriu que era o momento dos policiais "engolir sapo" e voltar para casa com a sensação do dever cumprido. Por isso, causou surpresa vê-lo, no momento da agressão, ser resgatado por um único  policial do serviço reservado, e ter sua arma recuperada por seu motorista, ao que tudo indica policial de sua confiança. A tropa sob o seu comando permaneceu impassível - ao contrário do esperado - naquele momento, não esboçaram nenhuma reação. Alguma motivação produziu aquele comportamento omissivo dos agentes - é lamentável!

Fala de um Oliva!

Oliva é o sobrenome paterno do ministro da educação - um general afinado com os métodos da ditadura militar. Ao dirigir-se aos candidatos do exame do Enem, ao invés de orientá-los com a segurança de um educador, preferiu ameaçá-los, impondo o terror da eliminação pelo simples fato de postarem alguma mensagem nas redes sociais sobre o exame que acabavam de realizar - por exemplo: familiaridade com o tema da redação ou coisa parecida relacionada com o bom desempenho. O ministro que adotou o sobrenome materno para se safar de eventual identificação com o regime militar, agiu como um dos piores censores daquele período negro da história brasileira. Portou-se como um verdadeiro Oliva!

Arrogância ou falta de pudor!

Todos nós sabemos da ineficiência dos órgãos responsáveis pela Segurança Pública do Estado e da falta de compromisso dos seus integrantes com o interesse público. Preferem dedicar-se ao famigerado "bico" - reconhecidamente não dá para servir a dois senhores com a mesma presteza. Então quando a Secretaria apresenta mensalmente os números da estatística criminal não se conduz com a indispensável transparência, tampouco com a seriedade que o assunto traduz. Nesse momento, a subnotificação é uma realidade  que não pode ser desprezada, muito menos ignorada, por  comprometer qualquer índice ou
número encontrado - salvo aqueles que o cadáver se encarrega de apontá-lo. Ainda assim há casos que o cadáver não aparece, então...

O mais intrigante é assistir os chefes dos órgãos policiais e, particularmente, o titular da pasta, apresentar-se perante a imprensa para defender os números favoráveis - queda da criminalidade - como se fosse resultado exclusivo da ação dos agentes públicos. Pura falácia! Uma secretaria que não prioriza o atendimento da população que a procura para notificar a ocorrência de um crime - que não acarretaria em mais despesas ou maior efetivo, penas disposição - preferindo o descrédito popular, não pode vangloriar-se de qualquer resultado positivo, apenas reconhecer responsabilidade pelo aumento da criminalidade. Suas explicações infundadas ou justificativas vãs, revela apenas arrogância (pelo poder que pensa que exerce) ou falta
de pudor (diante da afronta que nos impinge com seu discuso vazio de verdade). Prefiro um dia ouvir que se voltaram para o trabalho policial, com seriedade, dedicação e esmero!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Enfim, uma manifestação de lucidez

Até aqui o episódio da suposta espionagem e escuta telefônica, atribuídas a governos alienígenas, foram tratadas com a racionalidade própria de uma "campanha eleitoral" - até à exaustão! Como soe acontecer em nenhum momento o governo petista atribuiu à sua total ineficiência na área da defesa cibernética a origem da questão. Seria o mesmo que daquela dona de um apartamento que não veda suas janelas e reclama quando a molecada da vizinhança poê-se a espiá-la. Não é razoável alguém que tenha piscina no quintal da sua casa e não preserve a  intimidade familiar com muros, cercas vivas ou tapumes. No caso in concreto é o que vinha acontecendo com as informações governamentais - a Petrobrás parece que assegurou a sua privacidade, pelo menos é o que demonstra a postura de empresas dos países acusados ao abandonarem o leilão de área petrolífera licitada. Agora, esgotada
a fase de acusações hidrófobas, o Governo Federal - mesmo tentando manter o assunto em evidência, como ferramenta de marketing eleitoral - anuncia medidas objetivas para evitar a "invasão da sua privacidade". Para tanto é preciso angariar capacidade para gerir, preliminarmente, os recursos ordinários (previstos no orçamento) para então obter resultados que assegurem a inviolabilidade dos seus arquivos e meios de comunicação.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Os fantasmas do ministro da justiça

A figura apresentada pelo Ministério da Justiça, tudo indica para descrever suas dificuldades em encaminhar os assuntos afetos a seu cargo, apenas reflete o resultado do aparelhamento de cargos nos governos petistas - é a forma do PT governar! No caso do ministro da justiça, apenas reflete o perfil da sua formação profissional. Para quem não sabe, o ministro é egresso do Ministério Público do Estado de São Paulo. Na sua formação e desempenho de suas atribuições cotidianas, ao promotor de justiça não é dado decidir - salvo em questões interna corporis. No entanto, ao membros do Ministério Público, órgão essencial ao funcionamento da Justiça, no exercício de sua atividade não cabe decidir - suas atribuições rotineiras são:- propor, requerer, requisitar, recorrer, fiscalizar e quando muito instaurar alguns procedimentos visando apurar "impropriedades administrativas". Assim, quando alçados a cargos de escolha política e nomeação ad nutun, acabam encontrando sérias dificuldades no momento de enfrentar o problema e, principalmente, escolher e impor-lhe solução adequada. Daí vem o temor descrito pelo Ministro da Justiça - é normal pela falta de vivência e, no caso dele, pela insegurança que sua chefe irradia. Se resume em um dos custos  do aparelhamento do Estado!

Temor do 1º defunto!

Depois de quatro meses constata-se que as "manifestações pacíficas" - expressão muito usada pela mídia, como se qualquer ajuntamento de pessoas não causasse atropelo, apreensão e receio para o resto da população. Nesse período assistimos, também apreensivos, a reformulação dos procedimentos dos órgãos de segurança, particularmente a Polícia Militar, frente ao fenômeno social - distante da nossa realidade, mas não tão  desconhecido que nos surpreenda. Já o assistimos em tempos pretéritos - lembram-se da passeata do "cem mil em direção ao Calabouço". Agora registramos essa mudança de comportamento dos órgãos de controle social do Estado (ente abstrato que nos garante viver numa sociedade organizada) - reclamada em prosa e verso, mas que de repente nos surpreende e assusta. Talvez porque decorra do temor de nossos governantes, diante da proximidade das eleições, produzir um defunto - como aquele do estudante Edson Luiz (?), na passeata dos "cem mil". Esse temor beira a frouxidão dos nossos dirigentes - não percebem que no caminhar dos fatos, os grupos radicais que vão tomando forma e corpo de "organização política" apresentam-se cada vez mais ousados e não haverá surpresa, se mais adiante, oferecerem "resistência armada" ao Poder Constituído - talvez aí seja tarde. Quiçá não ocorra apenas uma morte ou  "derrota eleitoral",  mas sim a derrocada da nossa democracia - ainda incipiente. O momento é de confronto - as "manifestações pacíficas" ficaram para trás - e cabe exclusivamente ao Poder Executivo tomar as rédeas do "controle social" e fazer valer a lei, para restabelecer a ordem -  aliás, como um dever constitucional!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Vai correndo senador!

Já havia aventado essa possibilidade tão logo o governo brasileiro emitiu as primeiras notas sobre a fuga do senador Molina, da Embaixada Brasileiro em La Paz. No entanto, diante da fúria da "presidente petista", manifestada nos seus últimos pronunciamentos - aliada aos atos assinados pelo novo ministro das relações exteriores, exonerando o  embaixador e o ministro conselheiro, parece que antes mesmo da aprovação do seu nome pelo plenário do Senado da República, o político boliviano corria sérios riscos em permanecendo no território brasileiro.  O "petismo" em geral tem manifestado repúdio à entrada do senador Molina no território brasileiro. Definitivamente, apesar de acolhido como asilado, Molina tornou-se persona non grata diante do nosso governo. Diante da postura do governo petista e do seu comportamento em situações similares (vide o caso dos boxeadores cubanos), não e de se estranhar se o Governo Brasileiro aceitar o pedido de extradição do governo boliviado e entregar (encaixotado como encomenda) o político boliviano, com um agrado ao presidente do país vizinho. Resta então ao senador Molina refugiar-se o mais rápido possível, na embaixada de outro país reconhecidamente democrático - preferência EUA. Canadá ou país Europeu. Pelo sim, pelo não, sua segurança estará preservada e seu gesto desnudará de vez o arremedo de democracia que grassa nos países desta parte subdesenvolvida da América do Sul.

A sina do Rio de Janeiro!

Ao contrário de outros estados, o Rio de Janeiro, nas últimas décadas, não tem conseguido superar a mediocridade de seus governantes. Agora, salvo algum incidente de percurso, o petismo , pela primeira vez, terá a governança daquele estado brasileiro através de um ex-presidente da UNE. Não é boa coisa, seu passado não o recomenda. Mesmo que sua passagem pela prefeitura de Nova Iguaçu tenha sido marcada pela falcatrua e manipulação inidônea do dinheiro público - pelo menos é o que revela os processos judiciais que responde, por improbidade administrativa e outros ilícitos - no momento ele se apresenta como imbatível. A única opção das correntes oposicionistas seria Gabeira, que na última eleição apresentou boa performance  - mas o jornalista já descartou, seu retorno às redações está rendendo bons frutos e tranquilidade. Diz estar cansado e, mais do que isso, decepcionado com a forma de se alcançar um mandado e os péssimos hábitos de seus detentores. O atual governador desabrochou antes de concluir seu segundo mandato - não alcançou a primavera, murchou e secou por falta solidez em seus projetos, enfim perdeu o viço. Ainda assim, achou um meio (contando com o "menino do rio" no STF e da mineira sonhadora imperdenidade da praia de Guarapari) de auferir vantagem na arrredação dos royalties, em detrimento dos demais Estados da Federação; Garoto experto, mas acabou sapecado na fogueira da vaidade e da própria arrogância. A última esperança dos cariocas seria a Lei da Ficha Limpa atuar contra o ex-presidente da UNE e assim livrar o Estado do Rio de Janeiro de mais um desatino, ou seja, o "aparelhamento" de seus órgãos administrativos e a continuidade dos saques a seus cofres, desta vez em operações do tipo "mensalão" - Definitivamente o povo fluminense não merece  - e  ficar a mercê do "Pezão" também não!

Tercerização equivocada

O instituto de terceirização de serviço, suponho fruto da brisa liberal que felizmente grassou por nossa paragem, quando bem bem realizado, em geral traz benefícios tanto ao contratante como à empresa ou cooperativa contratada - por sinal, o Congresso Nacional está discutindo a implantação de uma legislação moderna e específica sobre o assunto. Enquanto isso, pelo que me é dado observar, essa relação é disciplinada pelas regras do Código Civil (no que diz respeito aos contratos e responsabilidade civil) e Consolidação das Leis Trabalhistas - no entanto, em qualquer situação a responsabilidade é sempre solidária das partes envolvidas no contrato. Por essa razões as cláusulas contratuais haverão de ser claras e do conhecimento de todos os envolvidos. Lamentavelmente não é o que vislumbramos nesse simulacro de "terceirização" - que o governo petista está ultimando para trazer médicos cubanos.

Antes, é bom deixar claro que a ninguém, em sã consciência, haverá de ser contra o concurso de mais profissionais da medicina para atender, mormente as regiões mais carentes e isoladas do país - depois, esperamos poder contar com melhores instalações, recursos condizentes, remuneração justa e condições de trabalho em segurança. Retornando, lembro que esse contrato, curiosamente, é realizado entre três partes - nessa conta não entra o profissional envolvido. Segundo, por sua origem e volume de médicos envolvidos (4.000), fica difícil estabelecer a qualificação desses profissionais sem uma avaliação específica, inadmissível desconhecer se concluiram o curso de medicina, nesse caso, a caretirinha apenas não vale, tampouco ignorar o seu currículo escolar e também conta a experiência profssional acumulada.

Observem que os médicos oriundos de outros países, ao que tudo indica, não estão recebendo as mesmas restrições - certamente pelos motivos opostas Terceiro, como receber um prestador de serviço do qual desconhecemos a sua remuneração - não vale fazer proselitismo político/sociológico, como ouvimos da vice-presidente de Cuba. Um escárnio à nossa inteligência! Apenas para exemplificar, na hipótese de uma empresa ao terceirizar os serviços de portaria e limpeza de suas instalações, um dos contratos mais comuns, acompanhado da vigilância e segurança - por certo o empresáŕio, através da área específica, não deixará de acompanhar a avaliação da seleção, qualificação do profissional e suas  condições de saúde. Não custa lembrar julgados que responsabilizaram a empresa/contrante por
descumprimento, não só das regras trabalhistas, como também da responsabilidade civil. Por isso ignorar os salários do empregado é de leniência suoimpa - como diria Roberto Jefferson, isso para não ferir 
suscetibilidades.  E atentem:- ainda não foi ventilado o risco do retorno do "foquismo", através da manipulação dessa massa carente, pouco instruída e abandonada pela inércia de nossos governantes - com mensagens inverídicas sobre o regime socialista do país onde vivem - onde reina a igualdade, gozam de liberdade, usufruem de moradia digna, pleno emprego, conforto de uma vida social estável e que estão aqui apenas para ajudar os desassistidos e explorados pelo regime capitalista injusto. Ficaremos atentos - apenas lamentando que a imprensa brasileira tende a capitular e se entregar ao "canto da sereia"!

Na verdade, o (s) mesmo (s), com certeza

Admito que teria dificuldade, assim de sopino, em definir a classe e função gramatical de cada umas das expressões que dão nome ao título. Mesmo assim ouso afirmar sem hesitação que o seu uso, de forma indiscriminada, sem qualquer racionalidade ou exigência do texto ou do discurso, significa não só adesão ao "lugar comum", como também ausência de vocabulário mais extenso e de um mau gosto descomunal. Mesmo a conversa coloquial entregue amigos e familiares não suporta vício dessa natureza, mas a situação se torna intolerável - e até certo ponto inaceitável - quando o vício grassa pela mídia, tanto através da palavra escrita como nas falas de jornalistas, analistas políticos, economistas e por aí a fora. Há de se reconhecer afronta à forma correta de escrever e falar, além de sugerir aos incautos que o emprego dessas expressões poderia dar status e demonstrar alguma erudição.

Observo que o vocábulo "o mesmo", tanto no singular como no plural, passou a pulular no nosso cotidiano, a partir da fala e da escrita dos agentes policiais - os boletins de ocorrências e entrevistas o repetem com uma frequência despropositada, sem conseguir tornar mais clara a comunicação. Mas seu uso por um magistrado - juiz do caso Nardoni - ao ler sua sentença, causou mais apreensão, por não ter economizado o uso de "o mesmo" ou "os mesmos" no seu extenso relato e decisão. Talvez tentasse tornar o seu texto mais claro e objetivo - definitivamente não conseguiu, apenas mostrou insegurança e hesitação, possivelmente algum vício de origem.

Já "na verdade", suponho que seu emprego vise estabelecer, quase de maneira absoluta, que a premissa levantada é real e verdadeira, quando na realidade apenas tenta desenvolver um raciocínio lógico sobre o assunto - nada mais vazio para tentar convencer o leitor ou ouvinte de que a sua exposição (e conclusão) estão corretas.

Quanto ao "com certeza", seu uso procure refletir a segurança que de fato não existe ou está capenga, na exposição do seu autor - em geral está apenas reproduzindo argumento colhido aqui e ali, na maioria das vezes infundados.

Assim, resta apelar para a revisão crítica de eventuais leitores - assim como fizeram osd partidos comunistas de então. Enfim, penso que podemos refletir e concluir que o uso indiscriminado de expressões - consideradas da moda - não só denota carência de vocabulário, como também ausência de autocrítica e adesão a qualquer modismo que apareça por aí, além de se tratar de um vício de linguagem, diante da sua reiteração.

É lamentável!

Saboia nosso guardião

Nesses tempos obscuros da nossa Relação Exterior, onde o Itamaraty atende o viés "progressista" dos últimos governos brasileiros, não podemos deixar passar em branco a ação do jovem diplomata - Ministro Eduardo Saboia, por ocasião da transferência do senador boliviano senador boliviano Roger Pinto Molina. Não se trata apenas de um ato de coragem e desapego com a estabilidade do seu cargo - vai mais longe - encontramos neste episódio a demonstração do caráter e compromisso de um servidor vocacionado para atender, prioritariamente, o interesse público e humanitário, privilegiando a liberdade individual.

No Itamaraty devem existir outros Saboia, talvez sem a disposição de enfrentar situações extremas como esta e decidir - sem hesitar e decidir em favor da saúde e liberdade de um senador, eleito por seu povo e que se apresentava como opositor de um governo antidemocrático, perseguidor de seus adversários, incluindo empresas estrangeiras, sem sofisma ou disposição para um entendimento democrático. Devemos acuir que a situação era extrema - o cidadão boliviano acolhido na Embaixada do Brasil, como asilado político, há mais de quinze meses aguardava
por um "salvo-conduto" - alcançado pela força moral e coragem pessoal de um jovem diplomata.

Haveremos de nos orgulhar de Eduardo Saboia, diplomata de carreira, que colocou em xeque sua carreira e a fúria do "petismo desgovernado". Por onde anda o senador Suplicy ou como dizia Paulo Francis, nosso "Modagon", que não se manifesta em favor do asilado e, particularmente, do seu protetor e caucionador da sua liberdade.

O "Canto" tem novo personagem

Depois das siriemas, quatis, gralha azul, pombas rajadas de grande porte, apareceu um espécime de Irara - animal silvestre, próximo do guaxumin e da ariranha, o corpo aproxima-se de 1/2 m., mas com a calda longa pode chegar a um metro, a cabeça é grande em relação ao corpo, cinza escuro, próximo da cor preta. Os vizinhos vinham reclamando do abate de galinhas, cujas carcaças eram abandonadas. No último final de semana, os cachorros, como de costume, latiam na mata - logo depois desciam perseguindo a caça, bem próximos mas sem coragem de atacá-la. Ao chegarem nas proximidades do rio, felizmente abandonaram a perseguição. Parece que a Irara dissimula seu predador através da urina, de cheiro forte, sobrepõe ao seu odor característico. Come ovos, sangue e mel - consta que está em extinção. Assim, vamos colecionando, cada dia mais um espécime, da fauna e da flora silvestre -  além dos animais domésticos, é claro!

Gylmar, uma lenda!

Realmente preocupante o estado de saúde do nosso querido Gylmar dos Santos Neves, referência para os goleiros brasileiros - por sua técnica refinada, elegância, plasticidade nas defesas e longevidade como guarda-meta do Jabaquara, Corinthians, Santos e, particularmente, na Seleção Brasileira. Atente que ele teve o Castilho e o Veludo, como sombras, ambos goleiros do Fluminense, como reservas de luxo. Seu tipo de galã e atitudes serenas (salvo aquela corrida contra o Maurinho, jogador do São Paulo, que o teria provocado perguntando qual canto que queria a bola - imagine!) provocavam o coração e sentimentos das garotas sonhadoras. Lembro que seu casamento com uma moça da colônia sírio-libaneza, integrante da alta sociedade paulistana, foi noticiado com destaque pela revista "O Cruzeiro", maior tiragem da época, que lhe reservou a capa. Como corinthiano, lamentei sua transferência para o rival da baixada santista - lugar de origem, pelo menos futebolisticamente. Também acompanhei suas análises, serenas como seu temperamento, que emitia sem hesitação e com acuidade técnica, quando de sua participação em programas esportivos. Após deixar os gramados, tive a alegria  de encontrá-lo pessoalmente,  em apenas uma oportunidade - algum tempo atrás no Pão de Açúcar, do Guarujá. Já na cadeira de rodas, aguardava seu vigilante cuidador realizar compras.

Um pouco constrangido aproximei-me e pedi licença para me dirigir a ele - sem hesitar, abriu aquele sorriso largo e me estendeu a sua longa  mão esquerda, onde obsersei  seus dedos, também longos, exibindo as marcas de sua atuação como goleiro. Como ele foi minha referência na infância e adolescência, tive a ousadia de mostrar-lhe o cotovelo, para comprovar que também carregava vestígio de minhas aventuras como goleiro de futebol de salão, já que meu 1,68 m de altura não permitiram que me aventurasse na saga do meu ídolo. Gylmar voltou a sorrir e eu, respeitosamente, me despedi, falando da honra de encontrá-lo e desenjan-lhe saúde e longa vida. Mais adiante, ainda na minha estada no Guarujá, constatei que éramos vizinhos e assim pude observar em várias manhãs, sua esposa ainda uma bela mulher, caminhando pela praia e parar para saudar seu esposo, confortavelmente sentado na varanda de seu apartamento. Sinto-me privilegiado e por isso reitero meus votos de saúde e longa vida ao nosso "Girafa" - apelido que define bem sua postura.

Presidente da Vale mostra desinteresse pela MMX

No mínimo intrigante a manifestação do presidente da  Vale ao afirmar desinteresse pela MMX. Mesmo porque as instalações, equipamentos, jazidas e exploração relacionadas com a empresa controlada pelo famigerado grupo "X" compõe o portifólio da maior mineradora brasileira. Neste momento em que a MMX passa por dificuldades financeiras, decorrentes particularmente pela gestão temerária do seu controlador, revela menosprezo ou disposição de adquiri-la mais adiante, quando estiver em mãos de outros controladores - preferencialmente de estrangeiro - quando então a "negociata" pode ser estabelecida. Mais ou menos como aconteceu com a Refinaria comprada pela Petrobrás, na gestão do "petista" Gabrielli, em Passadina, na Califórnia - EUA.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Vandalismo ou repressão policial

Reconheçamos:- por décadas vivemos sob a égide de um estamento de segurança pública que apostava na subjugação da população como instrumento de controle social. A partir de abordagens seletivas, sempre voltadas para as pessoas mais simples e regra geral realizadas sob protocolo inadequado. Até mesmo nos eventos esportivos - logo na entrada o espectador era (ou é) humilhado por uma "busca pessoal" em geral realizadas por verdadeiros "brutamonte". Já observaram que os policiais, particularmente os mais jovens, buscam se aproximar da figura do "mister universo". E os "confrontos", matreiramente registrados como "resistência com morte" (do cidadão, evidentemente!).

O atendimento nas delegacias fica a desejar a partir do registro da ocorrência - regra geral o ambiente é sinistro, pouco asséptico e a má vontade do agente é regra. Seria de observar que a melhora no atendimento não se traduz em aumento de  despesa ou aumento de pessoal  - sugestão feita pela OAB - Guarujá, por ocasião das Conferência da Segurança Púbica, obviamente não acolhida. Não há que se falar na qualidade do  serviço - suponho que os órgãos de segurança apostam no caos quando oferecem serviço de má qualidade, até parece que querem ter a população refém do medo. Não venham dizer que as más condições de trabalho e a baixa remuneração são os responsáveis por essa realidade. Nunca admitem que a baixa formação intelectual, vocação para o serviço policial e retidão de caráter nem sempre estão presentes no perfil do agente - sua prioridade é pegar a carteirinha e colocar a arma na cinta e sair por aí. No "bico" as condições de trabalho, na maioria dos  casos, são degradantes e ainda assim prestam serviço eficiente e de qualidade, pois do contrário o "português da padaria", o "empresário do bingo" ou o "dono do posto de gasolina"  os
dispensam - sem qualquer direito trabalhista.

Agora, diante das manifestações populares - na sua maioria ilegítima e sem representatividade - parecem "baratas tontas" quando questionados
sobre a truculência no controle de multidões (na maioria dos casos, apenas alguns gatos pingados). Preferem se acovardar - nem imagino um grupo quebrar a porta da delegacia e ficar impune!) onde esconderam o "poder de polícia" que os diferencia do cidadão comum. Vão lá no Código Tributário e encontrarão sua definição. Não concebo deixarem "dez jovens, debutantes em manifestações públicas, se assenhorarem do plenário de uma casa legislativa, sem que houvesse qualquer ação imediata do poder público, lamentavelmente também da justiça (com letra minúscula, mesmo !). Enquanto isso, ficamos na berlinda - sob o jugo de vândalos sem causa ou clamamos pela repressão sem limite. Por certo haveremos de encontrar uma terceira via - bem mais democrática, mas não aquela recomendada pelo Barroso!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

STF - está "tudo dominado"

Finalmente, depois de dez anos, o governo petista conseguiu controlar a corte suprema do país. A princípio hesitou ou titubeou - talvez pelo pudor do ex-Ministro da Justiça. - acabando por nos premiar com a figura serena de Carlos Ayres de Freitas Brito.

Na vaga seguinte, a presidência da república rendeu-se à  motivação populista e indicou Joaquim Barbosa, o primeiro afro-descendente - por certo o petista supôs que o "negrão" iria comportar-se com subserviência e gratidão, tornou-se um ingrato perante o petismo, por sua independência e isenção no voto. As vezes, lamentavelmente, em algumas intervenções e manifestações colocou os pés pelas mãos, acabando por ofuscar sua altivez. 

Com certa frustração com a indicação anterior, na vaga seguinte o governo petista não se fez de rogado, foi buscar alguém dos seus quadros e apresentou ao país Enrique Ricardo Lewandowski, profissional oriundo do ABC e trajando de imediato um pernóstico, pouco palatável. Sem qualquer inibição em continuar vestindo a camiseta do seu partido, logo partir para a defesa das  hostes petistas, como se um deles fosse, prometeu e cumprir contrapor à acusação no processo do "mensalão".

Seguiu a indicação da  mineira Cármen Lúcia Antunes Rocha, apresentando-se com currículo acadêmico provinciano, acompanhado de seu olhar lânguido e postura quase despojada. A princípio deu mostra de alguma independência, mas no transcorrer da Ação 470, parece que foi se inclinando até optar por isentar os "mensaleiros" mais ilustres de algumas responsabilidades - o mesmo comportamento não apresentou com seus conterrâneos do Banco Rural. Até parece que acabou "picada" por algum argumento que acabou por modificar seu entendimento. Agora, infelizmente se vê envolvida num estranho acordo com a empresa de proteção ao crédito para liberar informações cadastrais sigilosas -  a ex-corregedora diz que ela sabia do acordo.

Se havia alguma dúvida sobre a ocupação do STF, a indicação de José Antonio Dias Toffoli, petista de carteirinha, cujo currículo e reconhecido saber jurídico, definitivamente, não o recomenda para a mais alta corte de justiça do país - salvo sua conlação política e bons serviços prestados à causa e disponibilidade para servi-la. Suas interferências em discussões relevantes e mais aprofundadas no campo jurídico e ético sempre ficam a desejar - não deixam qualquer dúvida sobre suas limitações. Seus votos são repetitivos, acompanha o relator ou, na maioria das vezes invoca sua consciência e liberdade de posicionar-se, rigorosamente, sempre em favor do petismo ou do seu governo. Sem dúvida, é uma figura menor.

A primeira mulher a presidir o país, quis valer sua condição feminina e  não se fez de rogada, supostamente por sugestão de seu ex-marido, acabou surpreender a todos com a indicação de Rosa Weber,  uma jurista voltada para o Direito Trabalhista - salvo engano, o último indicado anteriormente dessa área foi Marco Aurélio de Melo, homenageado por seu primo Fernando Collor de Melo - sua atuação restringia-se ao Estado de Santa Catarina, paisagem que não nos presenteou com nenhum jurista de renome. Como era de se esperar sua atuação em nada acrescenta aos anais daquela corte, apenas engrossa o rol de voto em favor do partido governista ou de seus agregados.  - suas intervenções são marcadas pela hesitação, sugere insegurança e/ou constrangimento.

Por ingerência e interesse do Estado do Rio de Janeiro, surgiu o "garoto do rio" -  Luiz Fux, segundo línguas petistas ofereceu seus conhecimentos e serviços ao partido do governo, por isso foi indicado. Uma vez investido preferiu o "bairrismo" ao "petismo". Enquanto no julgamento da  Ação 470 demonstrava altivez, isenção e independência engrossando a maioria que oferecia à população brasileira um julgamento célere, eficiente e rigoroso, na primeira oportunidade define uma situação crucial para os demais estados brasileiros, em favor do seu estado de origem. Lamentável! - no mínimo deveria julgar-se impedido de deliberar a preliminar do Mandado de Segurança .

Depois a mineiríssma Carmem Silvia deu os número finais da questão - favorecendo definitivamente os estados litorâneos. Com a condenação dos principais "mensaleiros" - o governo petista, de uma vez por todas, mostrou a que veio. Sua sede de poder não tem limites, tampouco prima pelos valores democráticos.

Com duas vagas abertas simultaneamente, saiu no encalço de profissionais da área jurídica que melhor atendessem, sem escrúpulos,  os seus interesses. No Superior Tribunal de Justiça foram encontrar Teori Albino Zavascki, curiosamente também do sul do país - que já havia expendido seu entendimento sobre a "lavagem de dinheiro" ou seria a cassação de parlamentares condenados pela Justiça, em ambos os casos interessava a participação daquele profissional no julgamento dos recursos na Ação 470.

O outro, Luiz Roberto Barroso, carioca, festejado a princípio, mas logo depois mostrou suas garras (ou disposição para o serviço sujo) coincidentemente, tinha o mesmo entendimento quanto a questão da cassação dos parlamentares condenados pelo STF e ainda oferecia a absolvição nos crimes de formação de bando ou quadrilha e lavagem de dinheiro.

Com essa composição, Lewandowski, Carmen Lúcia, Toffoli e Rosa Weber, que já haviam absolvido o núcleo político dos "mensaleiros" - leia-se petista de alto coturno - terão a acompanhá-los Zavascki e Barroso, formando uma nova maioria na votação dos recursos da Ação 470. Alguém imagina que não serão aceitos os Embargos Infringentes? Situação que se apresentará como um novo julgamento  - voltado exclusivamente para absolver os os principais personagens da trama criminosa.  Está ou não não está tudo dominado?

Ninguém vai mais para a cadeia - tampouco haverá mandatos mandatos cassados, talvez surjam a suspensão de alguns direitos políticos, por obra e arte de algum dispositivo legal esquecido nos escaninhos de uma legislação indecorosa.

A opinião pública que se dane!

domingo, 3 de março de 2013

A médica exibe traços curiosos

Ao contrário da postura de seus colegas, também presos - que exibiam claro constrangimento diante da  situação, seus  olhares revelevam não só vergonha, como temor e  disposição para o choro - a médica, responsável pela UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, mostrava um olhar distante, quase indiferente, não permitindo detectar desconforto aparente diante da prisão. Apesar dessa quase indiferença, também foi nos permitido observar que a médica revelava alguma insegurança - seus braços parcialmente distendidos, quase dobrados sobre o abdómen e andar claudicante - permitindo sugerir que se tratava de uma pessoa com algum grau de descompensação. Também o noticiado  hábito de fumar, inclusive no seu ambiente de trabalho, poderia corroborar com a indicação de  se tratar de uma profissional ansiosa, eventualmente dotada de certa intolerância com as regras e parâmetros no seu contidiano. Aliás, esse quadro é comumente encontrado em parecela significativa de  fumantes, além do tremor e não saber bem onde por as mãos, quando ausente o cigarro. Com essas ponderações, suponho que não haverá surpresa no caso, mais adiante, o seu atual defensor da médica ( ou outro que venha sucedê-lo ...) , por
ora apenas indiciada pela prática de assassinatos, venha, em algum momento processual,  invocar a avaliação psicológica de sua constituinte, através de "Incidente de Insanidade Mental". Registre-se desse mesmo favor legal,  tudo indica que os demais envolvidos  não poderão usufruir.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Gil Rugai, mau filho!

Acusado do assassinato do pai Luiz Carlos Rugai e da madrasta Alessandra de Fátima Troitino, Gil Rugai pode ser condenado ou absolvido. Mas desde já está fadado ao repúdio popular por sua falta de pudor ( ou qualquer outro valor moral ) ao assacar contra a honra de seu pai - ao permitir que sua defesa tornasse público eventual hábito de "fumar maconha". Se existem falhas no processo, particularmente a ausência de provas convincentes de sua participação no crime, a menção da existência de "maconha" na residência do casal ou o envolvimento do pai de seu instrutor de vôo com tráfico internacional, torna-se gratuita, beirando a infâmia - simplesmente por dizer respeito a uma das vítimas desse bárbaro crime. Certamente haveriam outros motivos para emprego de argumentos dessa natureza - mas sua defesa preferiu abandonar a ética, o respeito aos mortos e desprezo pelos vínculos familiares no afã de livrar o "mau filho" da conduta odiosa. Por razões outras, Gil Rugai poderá ser absolvido, mesmo assim acabará sofrendo condenação pública, através do repúdio popular pelo assassinato moral de seu pai - o chefe de família, publicitário, esportista e cidadão prestante, certamente não merecia receber publicamente, depois de morto, a pecha de "maconheiro" Tudo leva a crer que desse veredicto Gil Rugai não poderá apelar!

É sua forma de fazer política!

Não há nada de novo no comportamento da chamada "esquerda brasileira". Foi assim :- coagindo, constrangendo e impondo óbice à manifestação de
idéias contrárias ao seu ideário, que esse pessoal chegou ao poder. Calando seus oponentes e manipulando a população com "migalhas da riqueza nacional" vão ocupando os espaços então democráticos. Intriga saber que parte da inteligência brasileira comunga desse modo de pensar e agir!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

STF, ministro por encomenda!

Difícil acreditar que o novo ministro do STF, a ser brevemente indicado pelo governo petista para ocupar a cadeira deixada por Ayres Brito, seja um profissional acima de qualquer suspeita - pelo menos deve constar em seu currículo alguma postura pretérita que possa sugerir favorecimento aos "mensaleiros", como parece ter ocorrido com a nomeação de Teori Zavascki. Outro aspecto que nos parece irreal é voltar a assistir a interferência do ex-marido da Presidente da República, senhor Carlos Araújo - uma figura sinistra, que se tornou oráculo da presidência. Sua eventual participação nas duas últimas indicações, Rosa Weber e Teori Zavascki chega a ser surreal, praticamente inacreditável, se não é vero foi bem trovato, já que ambos são oriundos de área de sua atuação no sul do país. Outra suposição diz respeito ao ministro Celso de Mello, que aventou a possibilidade de aposentar-se no início de 2013, adiar sua decisão no aguardo da escolha do novo  ministro - tudo leva a crer que não deixará seus pares, que comungam da mesma postura, no sereno e expostos a eventuais reformas de decisões já consolidadas pelo STF. Por tudo, as expectativas não são boas -   as últimas decisões do "governo petista" não recomendam que desta vez vá agir com isenção!

Guarda Nacional, é uma falácia!

Uma invenção "petista" - como outras, não passa de um embuste demagógico e populista - na tentativa de apresentar-se como um governo atuante e em condições de socorrer os Estados membros. Aos incautos, passa a ideia de um governo ágil e organizado, em condições de oferecer um dispositivo uniformizado - quando na realidade recruta das policias estaduais um grupo de milicianos disposto a distanciar-se da sua cidade e da sua família, a troco de uma substancial gratificação. Não existe um efetivo expressivo, vão reunindo esse pessoal de acordo com as situações já instaladas. - quando o ideal seria que o governo central mantivesse um  corpo efetivo, concursado, e que trabalhasse  sob o comando e orientação da Polícia Federal. Agora, chega a ser ridículo o "governo petista"  mandar 100 ( cem ) homens para o Estado de Santa Catarina, cujo efetivo policial - suponha-se em torno de 10.000 milicianos - encontra sérias dificuldades para inibir a ação do crime organizado. Nesse sentido, o Estado de São Paulo, que enfrentou no 2º semestre de 2012, ações orquestradas também pelo crime organizado, não aceitou essa "balela" de Guarda Nacional ofertada na ocasião com ampla cobertura pela imprensa pelo Governo Federal - no máximo, para não entrar no jogo político "petista", aceitou enviar um preso para Presídio Federal. Imagine a contribuição de 100 policiais - trabalhando em  turno de 6 horas - no serviço de policiamento na área metropolitana de Florianópolis,  quase nenhuma. Como levar a sério uma ajuda que corresponde a 1% do efetivo daquele Estado, se resume a um "faz de conta", um siste de mau gosto. - por envolver a paz social de uma população pacata e receptiva.

Estatística Criativa!

Antes o Governo Federal nos apresentou a "contabilidade criativa" ( ou seria "manipulada" ?) onde os valores considerados investimentos eram
inflados de forma a robustecer o "superavit primário" - uma invenção petista. Desta vez, o Ministro da Justiça nos oferece a "estatística criativa". Os números de acidentes e seus resultados desde sempre foram levados em seus números absolutos - as comparações eram nominais, na forma mais singela. Agora, o governo petista mais uma vez investe na ignorância da opinião pública - a seu ver manipulável, como seus números. O ministro, promotor de profissão, não se acanha de anunciar a redução dos números de acidentes e seus efeitos ( mortos e feridos ) tomando por base o aumento da frota de veículos - como disse: "por milhao de veículos licenciados". Se levasse em conta o crescimento populacional ou os quilômetros rodados, talvez encontrasse números ainda mais favorável ao seu governo - ainda que não reproduzisse a precariedade das nossas estradas e a deficiência no policiamento e  fiscalização dos motoristas. A prisão de 600 motoristas, durante o Reinado de Momo, não significa muita coisa - considerando os cinco dias e os 20 mil quilômetros de rodoviais federais, se resume em pouco mais de 100 prisões por dia ou uma prisão a cada 320 quilômetros. Um pouco mais de uma prisão, a cada viagem  Rio - São Paulo. Se contarmos os agentes de serviço -  dará uma prisão para cada grupo de 10 patrulheiros. Ainda é pouco!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Redução - na conta ou na tarifa?


Como sempre acontece nesses casos - o populismo desenfreado, ao final, sempre acaba encabelando a população, principalmente os eleitores. O governo petista, cada vez mais ousado, anunciou aos quatro cantos o desconto, em torno de 20%, na conta da luz. Em seu comunicado, mais adiante subrepticiamente sugere que redução alcançará apenas a tarifa cobrada no fornecimento de energia elétrica. Evidente que o desconto prometido não alcançará integralmente a "conta da luz" - existem penduricalhos, por exemplo a taxa de iluminação pública que é municipal e varia de cidade para cidade, não será alcançada pelo desconto. Então tudo indica que seremos ludibriados mais uma vez. Isso acontece quando o interesse é orientado exclusivamente pelo aspecto político/eleitoral - a pílula haverá de ser dourada, não importando o alcance do seu efeito - se houver o benefício, melhor! Simplesmente porque um povo acostumado com a espoliação - via cobrança abusiva de tributros, basta atentar para a tabela do imposto de renda, a corrupção através de obras super faturadas ou simplesmente pelo favorecimento da "companheirada", talvez não perceba o engodo. Infelizmente, com benesses desse jaez, o projeto de poder continua - enfim, cada país tem o "PRI" que merece!

domingo, 20 de janeiro de 2013

É regra, má gestão na administração pública

Já não causa surpresa a notícia do desmando no Tribunal Superior Eleitoral - desta vez marcada pela farta distribuição de horas extras no período eleitoral. Regra geral, os responsáveis por órgãos públicos não são afeitos à rotina da administração dos serviços: pessoal, patrimônio, prédios e verbas sob sua responsabilidade. Salvo as regras básicas da probidade administrativa, artigo 37 da DF, os concursos públicos não cobram dos candidatos aos cargos conhecimento, tampouco afinidade com esse importante mister. Suspeito que os cursos preparatórios, após a seleção, para o efetivo exercício do cargo ou função pública, realizados pelo órgão selecionador também não mantenham em seus currículos informações e orientações a respeito. Talvez por isso, as principais carreiras consideradas de Estado (ou assemelhadas), como a magistratura, receita federal, ministério público, delegados de polícia e outras, encontrem dificuldades, como essa no TSE, de manter controle sob os gastos extras com seus pessoal. Também poderíamos afirmar, sem cometer nenhuma injustiça, que o mesmo acontece com outros recursos, como material de consumo, uso de veículos oficiais, manutenção de prédios - e, particularmente, a qualidade e eficiência do serviço prestado à população. Portanto, não se estranha que notícias, como essa do Tribunal Superior Eleitoral, passam até desapercebidas - assim como já não nos surpreendemos mais com a má qualidade do serviço prestado por nossos, com perdão pela impropriedade, servidores públicos.

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