Os fantasmas do ministro da justiça
A figura apresentada pelo Ministério da Justiça, tudo indica para descrever suas dificuldades em encaminhar os assuntos afetos a seu cargo, apenas reflete o resultado do aparelhamento de cargos nos governos petistas - é a forma do PT governar! No caso do ministro da justiça, apenas reflete o perfil da sua formação profissional. Para quem não sabe, o ministro é egresso do Ministério Público do Estado de São Paulo. Na sua formação e desempenho de suas atribuições cotidianas, ao promotor de justiça não é dado decidir - salvo em questões interna corporis. No entanto, ao membros do Ministério Público, órgão essencial ao funcionamento da Justiça, no exercício de sua atividade não cabe decidir - suas atribuições rotineiras são:- propor, requerer, requisitar, recorrer, fiscalizar e quando muito instaurar alguns procedimentos visando apurar "impropriedades administrativas". Assim, quando alçados a cargos de escolha política e nomeação ad nutun, acabam encontrando sérias dificuldades no momento de enfrentar o problema e, principalmente, escolher e impor-lhe solução adequada. Daí vem o temor descrito pelo Ministro da Justiça - é normal pela falta de vivência e, no caso dele, pela insegurança que sua chefe irradia. Se resume em um dos custos do aparelhamento do Estado!
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