O professor tem razão
Pode-se dizer oportuna a exposição do professor Luciano - no texto "Bacuraus da Língua" (Debate 05/08) - embora, como ele mesmo admita, desperte pouco interesse. Nesse sentido, cabe denunciar o uso indiscriminado - evidente o modismo - de algumas expressões. Por exemplo:- "o mesmo", empregado de forma imprópria, demonstrando extrema pobreza no vocabulário do autor; ou quando se inicia a sentença ou fala, empregando o famigerado "na verdade"; ou, ainda, o insofismável, por dispensável, "com certeza". Com isso, vamos criando - para não dizer desconstruindo uma língua - uma forma enviesada de falar e escrever, com emprego e colocações de palavras de maneira imprópria e/ou de gosto duvidoso. Algumas, pelo manifesto equívoco, já cairam em desuso. Quem não se lembra do "a nível de". E por aí vamos, sem que haja qualquer recriminação - até mesmo peças processuais, até pouco tempo preservadas desses "pecadilhos", se tornaram alvo de tamanha heresia gramatical - apenas esporádicas advertências, como esta do escritor baiano.
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