quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O desgaste é do MP

Evidente que o episódio do promotor Thales Ferri Schoedl, homicida/preso em flagrante, revolta e causa repugnação ao cidadão médio. Esse sentimento, ainda fica mais latente, quando assistimos o Tribunal de Justiça mandar soltá-lo e depois reconduzi-lo ao cargo - do qual foi desapeado, por ter cometido falta grave e conduta incompatível com o cargo, durante período de estágio probatório. Agora, por razões ignoradas - o processo é sigiloso - o órgão máximo do respeitável Ministério Público resolve mantê-lo no posto, sem qualquer restrição, até mesmo andar armado ele está autorizado por lei. Imaginem um policial o abordando por estar exibindo uma arma na cintura - "você sabe com quem está falando?" - "eu sou promotor de justiça e a constituição me garante!" Verdadeiramente, é um escárnio - não só para as famílias e amigos das vítimas - mas, para qualquer pessoa comum do povo. Dentro desse quadro, a revanche da sociedade é saber que a instituição Ministério Público sofrerá o merecido desgaste com o episódio - não só pela conduta repugnável de um dos seus membros - principalmente, pela perda da aura, representada pelo prestígio que sua direção tenta difundir, intitulando-se paladino da lei, da ordem e da justiça!

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