Antes os 18 do forte, agora os 18 do cindacta
A repercussão do imbróglio que o governo petista se meteu, quando desautorizou o Comando da Aeronáutico, além dos desmembramentos político/institucional, impediu a prisão de 18 controladores de vôo pelos crimes de insubordinação e motim. Igual número de militares, por razões mais plausíveis, também se insurgiram contra a ordem então vigente, nos idos de 1922, passando para a história como os 18 do Forte. Assim, como os controladores de vôo, que ocuparam as dependências do Cindacta I, o movimento "tenentista de 1922", ocupou o Forte Copacabana. Poucos sobreviveram ao confronto, mas tornaram-se heróis nacionais com é o caso do então tenente Eduardo Gomes, que se tornou brigadeiro e patrono da Força Aérea Brasileira, que ajudou a criar. Enquanto dos controladores insurgentes, todos acompanharão a desmilitarização do serviço, mas poucos integrarão o novo quadro e nenhum deles passará para a história como integrante dos 18 do Cindacta - por lhes faltar o direito e a razão.
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