quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Governador é ingênuo ou se faz de desentendido

O governador Sérgio Cabral quando admite desassombro diante da existência de milícias constituintes por policiais, acaba se passando por ingênuo - por não supor que o efetivo policial do Estado possa se servir desse expediente ilícito - ou, simplesmente tenta se apresentar perante a população como desentendido - como se estivesse ausente da cidade, onde nasceu e vive, durante um bom tempo e quando voltou encontrou esse estado de coisas. Tome sentido governador! O senhor acompanhou de perto e assistiu o tecido social brasileiro, particularmente o carioca se esgarçar rompendo progressivamente com valores - legais, morais e religiosos - até então preservados pela nossa sociedade. Certamente, deve ter acompanhado seu pai nas reuniões de samba e terreiros - esse meio representava a nossa marginalidade. Pura hipocrisia! As falcatruas, favorecimentos, corrupção e manipulação de verbas públicas aconteciam nos palácios e salões refinados. Vossa Senhoria também conviveu com esse meio - pode até não admitir e muito menos reconhecer - mas deve saber de situações (não diria tê-las vivenciado) que até Deus duvida. Então por que tanta apreensão com uma realidade perfeitamente factível - quando não, esperada - diante da malversação do dinheiro público. enriquecimento indevido e tolerância com desvios de conduta, principalmente dos integrantes da nossa classe política. Já disse e repito, pare de choramingar e assuma a responsabilidade do seu cargo - reconhecendo o problema, certamente saberá como administrá-lo, ou não!

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