quarta-feira, 12 de abril de 2006

O imbróglio do Ministro da Justiça !

Agora, me ocorreu - dentro do imbróglio que o Thomas Bastos se meteu, existe uma circunstância que não pode ser desprezada. Penso, que cabe à Advocacia Geral da União - orientar e promover a defesa juridica da administração federal e de seus agentes em momentos ou situações - digamos, de conduta atípica. No caso do caseiro Francenildo, o Ministro Palocci poderia ter se socorrido da AGU, mas não o fez. Aí vem a indagação: por que não chamou os advogados da União para assisti-lo e foi buscar auxilio no Ministério da Justiça, que em outras ocasiões já dera vereditos desfavoráveis a ministros que enfrentavam situações difíceis e que acabaram defenestrados? Exemplos clássicos dos ex-ministros Gushiken, José Dirceu e outros. Foi ingenuidade ou acreditava na criatividade do ilustre criminalísta, que em outros momentos críticos - empréstimos fictícios do PT, tratado como caixa 2 - se mostrara capaz e eficiente. E, por que o Ministro da Justiça e seus auxiliares diretos se dispuseram a prestar um serviço e praticar atos que a rigor não lhes cabia por direito? Thomas Bastos deverá explicar-se diante do Congresso Nacional. Sua habilidade é conhecida e reconhecida, mas vamos ver como se comporta diante de perguntas embaraçosas. Essas poderiam, muito bem, ser algumas delas.

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