terça-feira, 11 de abril de 2006

Agora é o gás e depois o Tratado de Petropólis

O governo boliviano, liderado pelo presidente Evo Moralez, tendo a mesma matiz do petismo - haja vista o apoio manifestado pelo Presidente Luiz Ignácio - ao contrário do seu similar brasileiro, resolveu assumir de imediato seus propósitos nacionalistas. Promete não cumprir os acordos e contratos firmados pelos governos que o antecederam - rotula todos, como desonestos e picaretas - começando pelas jazidas de gás exploradas pela Petrobrás. Essa postura vem causando frisson nas hostes do governo brasileiro. Não se descarta a possibilidade do Presidente Evo Moralez rediscutir o Tratado de Petropólis. Para quem não se lembra: se traduziu na compra - pelo Brasil - do território, hoje Estado do Acre, então reivindicado pela Bolívia, sob os auspícios do Barão do Rio Branco. O argumento seria o mesmo utilizado durante a discussão sobre a propriedade do gás Desde já, não fica descartado o apoio do presidente venezuelano Hugo Chaves a mais um pleito de caráter bolivariano.

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