sexta-feira, 28 de abril de 2006

E o GEMA estava sempre cheio, mas . . .

Final de 1973 - ou seria início de 1974 - recém chegado à Assis, fui trabalhar na Delegacia de Polícia do Município, na rua Joaquim Galvão de França nº 54. Ali encontrei uma plêiade de delegados, investigadores, escrivães e carcereiros. Alguns já eram bem antigos, caso dos senhores José Scarabelo e Oswaldo Maio Nogueira, carcereiros. Dr. Victorino, delegado de polícia e ex-locutor esportivo. Arnolpho Pinheiro e Francisco Paiva, investigadores. Alberto Sampaio e Antonio Melfa Neto, escrivães. Outros bem jovens, como eu. Reinaldo Pinheiro da Silveira e Jesualdo Eduardo de Almeida, escrivães. Gerson Dias Payão, investigador e os delegados Julio Tamioso, Luiz Gastão Xavier e Oswaldo Haddad. Foi então organizado na cidade um campeonato de futebol de salão. Acredito que foi o primeiro e os jogos eram realizados no GEMA. Tomei a iniciativa de inscrever uma equipe da Polícia Civil para participar daquele certame. O nosso grupo, com exceção do goleiro (eu), até que era razoável. Atrás jogavam Haddad, o "Dedão de Cândido Mota" e o Payão. Fazendo o "meio" - como um "pivô" - lá estava o Reynaldo, com seus dribles de roda. E na frente, se revezavam o Gastão e o Julinho, ambos artilheiros natos, embora sempre um pouco gordinhos. Como reservas de luxo, lá estavam - sempre prontos para entrar - Jesualdo e Roque Paschoal. O ginásio estava sempre cheio e a nossa torcida se reduzia aos colegas "Toninho Melfa" e o Mauro. Paglione, que além de comungarem da mesma profissão de escrivão de polícia, eram conterrâneos de Echaporã. O restante do ginásio - como era de se esperar - torcia contra o time da polícia. Certa rodada, estava previsto jogo contra o time da cidade de Maracaí. Logo pensamos:- desta vez a torcida estará ao nosso favor. Ledo engano ! Mais uma vez, deparamos com todo ginásio torcendo contra nós. Foi uma noite infeliz. Acabei luxando um dedo, numa fresta do assoalho da quadra e fui alijado do jogo - assistido depois pelo doutor Balleotti, pai do amigo "Chico". Payão - cidadão comedido, excelente policial e bom de bola - acabou expulso por uma jogada mais ríspida. E, por fim, perdemos o jogo e não nos classificamos para a fase seguinte do campeonato. Nunca mais nos aventuramos a uma exposição pública daquela natureza.. Evidente que a experiência não foi agradável, embora não tenha deixado seqüelas De resto ficaram as lembranças e as amizades especiais !

2 comentários:

Anônimo disse...

obrigado amigo! ótimo post!

Anônimo disse...

Finalmente, tenho o que eu estava procurando! Eu definitivamente desfrutar de cada pedacinho dele. Ainda bem que eu encontrei este artigo! sorriso que tenho guardado para verificar coisas novas que você postar.

Todos os direitos reservados.