HC - confunde aposentadoria com ociosidade
Outro dia, de passagem por Piracicaba - em visita regular aos médicos e ao neto Rafael - deparei com o ex-prefeito Humberto de Campos jactando-se sobre seu retorno a uma atividade pública. Agora, como dirigente da Femac. Ao elencar seus projetos, que incluía a profissionalização das costureiras, levado, certamente, pela empolgação dizia:- abandonei a ociosidade decorrente da aposentadoria e voltei à ativa! Também como aposentado, gostaria de lembrar ao ilustre professor e político, que a aposentadoria não se resume em ociosidade, tampouco eventual "não fazer nada" se elimina com um cargo público - em alguns casos, bem remunerado. Em resumo, basta realizar alguma atividade física e/ou profissional, mantendo-se intelectualmente ativo - inclusive disposto a criticar conceitos equivocados, como esse emitido pelo professor Humberto - para não se considerar ocioso. Isso no sentido pejorativo do termo, pois Dorival Caymi adotara a ociosidade como "estado de contemplação" - ressaltando o prazer de não fazer nada, como opção de vida!
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