Gerente foi feito para ser desautorizado
A expressão é antiga, mas oportuna para justificar a maneira como o presidente da república afronta os seus ministros - principalmente o Mantega. A discussão sobre o novo salário-mínimo evidenciou a forma de seu conduzir do chefe do executivo. Logo depois das eleições, o governo anunciou o reajuste valor do salário mínimo em 367 reais - correspondendo apenas à reposição da inflação do período. Depois os petistas sugeriram 375 reais. O ministro da fazenda, inadvertidamente ou não, veio a público dizer que não concordava. Agora, diante das centrais sindicais, o ministro do trabalho - certamente, autorizado pelo presidente - concordou com o valor de 380 reais. Nisso, o ministro Mantega - mais uma vez - engole sapo e declara não se sentir desautorizado. Se resume em subserviência explícita. Já que o presidente admite que não leu Maquiavel, então deve ter assimilado o diretor da empresa tratar o chefe da seção onde trabalhou - ainda que por pouco tempo !
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