sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Motivação do padrasto - não ficou clara

Ao lado drama que preencheu a longa demanda pela guarda do pequeno Sean, não pode passar despercebida a figura do seu padastro - ilustre membro de uma dinastia de juristas. Desde a inusitada obtenção da "guarda provisória" do enteado, obtida logo após a morte de sua mulher (mãe da criança) - sugerindo a situação que a guarda fosse deferida aos avós maternos. Depois sua resistência em negar ao pai (vínculo sanguíneo) o direito de criar e conviver com o filho, à distância transpareceu um despropósito, não só do ponto de vista jurídico, mas principalmente humanitário. Ainda assim, ao preservar sua imagem, mantendo-se à distância até mesmo das audiências judiciais - onde trafega com experiência e conhecimento, preferindo outorgar essa tarefa aos seus advogados - e também da mídia em geral, despertava algum respeito. Agora, aparecer em público, abraçado ao enteado, como se o protegesse de um inimigo inexistente (salvo a curiosidade pública, geralmente mórbida) revelou comportamento estranho, por oposto á postura então adotada, permitindo deduzir outras motivações para sua empreitada, inclusive razões de ordem pessoal - até mesmo de caráter psicológico!

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