Cristiana, verdadeiro Lôbo na pele de jornalista
A possibilidade de acompanhar a programação da Globo News nos permite assistir programas de qualidade, entre quais incluo "Painel, com o jornalista William Waack, Jornal das Dez, apresentação do Trigueiro e Fatos & Versões, atualmente com a jornalista Cristiana Lôbo - antes teve à sua frente Franklin Martins e Carlos Monforte. Ultimamente não há como deixar de indignar-se com as intervenções e comentários da jornalista Cristiana Lôbo, tanto em seu programa semanal "Fatos & Versões", como nas participações diárias no "Jornal das Dez" - por não serem isentos e demonstrarem clara simpatia pela doutrina petista de fazer política e governar. Talvez buscando percorrer o caminho trilhado por seus colegas Franklin Martins e Teresa Cruvinel, no decorrer dos dias essa profissional parece estar aprimorando seu viés de parcialidade sem qualquer receio de demonstrar sua simpatia pela doutrina petista de fazer política e governar. Cabe lembar, que tanto Martins como Cruvinel deixaram seus empregos e abrigaram nas hostes Governo Federal com propósito de inovar em matéria de informar o público em geral. No último programa "Fatos & Versões", com a participação do jornalista Paulo Moreira Leite, da revista Época, e da jornalista Adriana Vasconcelos, do jornal O Globo, a discussão versava sobre o envolvimento dos políticos de Brasília com a corrupção estatal, expondo as mazelas da política nacional. Dado momento, em uma de suas intervenções, a mediadora Cristina Lôbo acabou se superando - aproveitando as imagens do GDF recebendo dinheiro e do ministro do STF maldizendo a utilização do "caixa dois" nas campanhas eleitorais, a jornalista, sem qualquer pudor ou discernimento profissional, sustentou que o "mensalão petista" não podia ser comparado com os "mensalões da oposição" (tanto mineiro, como brasiliense) por estes terem envolvido chefes do Poder Executivo. Evidente que as duas situações são deploráveis, por desprovidas da ética e renunciar o interesse público como sustentáculos da atividade política. Ainda assim, não há como deixar de indignar-se com a posição e opinião externadas pela jornalista Cristina Lôbo, onde ficou patente sua simpatia pelas cores petistas. Por outro lado, cabe lamentar que a profissional não levou em conta ou tenha se esquecido das imagens do Waldomiro Diniz, subordinado direito do José Dirceu,então chefe da Casa Civil, recebendo propina (apenas 1% do valor do negócio) que exigiu do "bicheiro" Cachoeira; ou do Maurício Marinho, diretor dos Correios e responsável pelas compras, também guardou o dinheiro oferecido pelo empresário no bolso do paletó (mesmo gesto do deputado distrital). Outra passagem que a jornalista preferiu descartar foi do publicitário Duda Mendonça confessando perante a nação brasileira que havia recebido dólares no exterior como pagamento da campanha petista de 2002 - não vale esquecer que o atual presidente petista favoreceu-se daquela situação. Ainda mais grave foi a conclusão de Cristiana Lôbo sobre o reflexo do "mensalão do DEM" na campanha de 2010 - como sóe acontecer, o ênfase voltou para o prejuízo da candidatura oposicionista, mais uma vez evidenciou sua opção política. Deverás lamentável a postura profissional de Cristiana Lôbo, além de não deixar dúvida sobre o seu perfil político, ainda revela suas disposição de acompanhar a trilha de seus colegas Franklin Martins e Teresa Cruvinel que foram se engajar no projeto petista de "comunicação oficial", sem dispensar as oferendas do "aparelhamento estatal". Quiçá as Organizações Globo não lhe ofereça o beneplácito da dispensa e permita que a jornalista voluntariamente busque os seus objetivos!
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