Rádios, não tocam músicas como antes
O segmento musical brasileiro está em crise. As grandes gravadoras fecharam, faliram ou buscaram outros segmentos para garantir algum espaço - exemplo, a música clássica, jazz ou mesmo o "funk" ou "axé". A produção de boa qualidade da MPB ficou restrita a novos compositores que não conseguem
divulgação, ficam restrito ao circuito universitário - se ainda existir - ou a poucas casas nortunas fieis ao "banquinho e violão". As rádios com audiências expressivas direcionaram suas programações para a informação - notícias, entrevistas e comentários - procurando tornar-se formadoras de opinião. Algumas, como a rede CBN, desde a sua criação optaram pela notícia - dando ensejo ao slogan "a rádio que toca notícia". A rede Bandeirantes, embora dê ênfase para o esporte, salvo as manhãs de domingo, quando apresenta seu tradicional programa musical, também procura
privilegiar a informação. A música, em geral de péssima qualidade, ficou restrita às emissoras de alcance apenas regional - salvo algumas na faixa FM, como é o caso da Educativa (Municipal) de Piracicaba, Itapema de Florianópolis, manteêm razoáveis programações musicais. Regra geral, as rádios perderam audiência, atualmente as pessoas preferem manter seus aparelhos MP3, com seleção musical de seu gosto, que ouvem individualmente, enquanto caminham, estudam ou viagem. A constatação é que as rádios, tanto AM, como FM, já não tocam mais músicas como antigamente!
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