Tegucigalpa, uma cidade arrazada
Por questões de economia interna, o presidente hondurenho Manuel Zelaya foi destituído pelos poderes Legislativo e Judiciário. Cumprindo ordem judicial, coube ao Comando do Exército prendê-lo e expulsá-lo do país - teria sido entre ao governo da Costa Rica. Passou a conviver com a situação de exilado na Costa Rica (?) e mesmo assim Zelaya passou a realizar um périplo pelos países cujos governos eram sensíveis ao seu drama. Sua disposição de retomar o governo hondurenho levou a OEA e países que a compõe a pressionar o governo interino. Com o país vivendo em normalidade - pelos menos não se tinha notícia de resistência à destituição de Zelaya - seus atuais dirigentes deram curso a agenda política, deflagrando a campanha política e prometendo realização de eleição presidencial para novembro do corrente ano. Foi dentro desse quadro, que o presidente deposto, contando com a colaboração de governos solidários, incluindo o brasileiro, retornou clandestinamente ao território hondurenho, onde - numa situação sui generis - recebeu abrigo na Embaixada Brasileira. Insólita a sua situação - não consta que estivesse sofrendo qualquer tipo de ameaça, salvo de prestar conta à Justiça do seu país - permanece acompanhado de cinco dezenas de asseclas naquela extensão do território brasileiro. Enquanto isso, o país tornou-se palco de manifestações populares de toda ordem e sua capital Tegucigalpa deflagrada - por ora, ninguém assumiu responsabilidade pela
desestabilização social de Honduras!
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