Ministério Público, sempre chega depois...
Há mais de uma década o MST atua na ilegalidade e vem promovendo, reiteradamente, atos ilícitos - tanto no campo penal, como no âmbito civil. Aliás, o movimento nem mesmo se constituiu como pessoa jurídica, isso com o propósito de não ser acionado no âmbito cível - mas nada impedia que seus integrantes, com responsabilidade maior para seus idealizadores e dirigentes, sofressem a devida reprimenda legal na esfera penal. Lamentavelmente, o aparelhamento policial e judicial, com raras e esporádicas intervenções, quedaram-se inertes, postando-se na condição de prevaricadores, porém democratas, enquanto o MST invadia propriedades, subtraia e danificava bens públicos e privados, sempre associados em grupos para a prática de seus crimes. O Ministério Público, por sua vez, a tudo assistiu como mero espectador - talvez no aguardo da Polícia Judiciária o instrumentalizá-lo, como sempre faz, através de inquéritos policiais. Agora, no momento que o MST se revela em frangalhos, com seus acampamentos reduzidos a poucas barracas de lona-preta e contando com meia-duzia de "gatos pingados" para promover escaramuças esporádicas, surge o Ministério Público num rompante de garantidor da lei e da ordem pública para anunciar, numa ação coordenada nunca dantes observada, a promessa de colocar o MST na ilegalidade. Basta de factóides, o país precisa e reclama de ações concretas, efetivas e continuas - sem essa de cavalgar em lombo de "cavalo aguado"!
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