Inquéritos paralelos
Por certo haverá uma corrida para estabelecer a competência para julgamento dos militares envolvidos na morte dos três rapazes da Favela da Providência. Estranho a Polícia Civil interrogar os envolvidos nas dependências de um quartel - o correto seria ouvi-los na delegacia. Agora, assistimos o Inquérito Policial-Militar ser encaminhado à Justiça Castrense com requerimento do Promotor para decretação das prisão preventiva apenas do tenente, de um sargento e dois soldados. Parece que o Exército defende a ocorrência de crime militar - dificulta o acompanhamento público - e difícil de entender restrição a quatro envolvidos, quando sabemos da participação de onze militares. Evidente que se trata de crime comum - não só pelas características, meios utilizados, motivos e propósitos. Salvo se não houve a participação de civis!
Nenhum comentário:
Postar um comentário