Governo se esquiva, mas pode coibir a inflação
Evidente que o tabelamento de preços e outras medidas de controle na indústria e no comércio, não serão eficientes para o combate a inflação - já assistimos esse filme antes e o governo não precisa lembrar. Também soa como falácia conclamar os empresários e consumidores a adotarem comportamento que não promovam aumento de preço - como aumentar a oferta e diminuir o consumo. O governo, por sua vez, se restringe a permitir o aumento dos juros primários - medida que o Banco Central adota, como se fosse a revelia da sua efetiva política econômica, de caráter desenvolvimentista. Enquanto isso o viés populista se mantém incólume reajustando irresponsavelmente os salários dos funcionários públicos (civis e militares), se propondo a aumentar o bolsa-família e outras concessões eminentemente assistencialistas, além de promover obras do PAC sem qualquer critério ou responsabilidade - basta observar a mega operação que a PF e Receita Federal desenvolvem no momento. Por certo, um governo responsável, adotaria outras medidas efetivas para o combate à inflação, como por exemplo realizar o corte de gastos e despesas correntes, inibir o crédito - basta evitar que o prazo financiamento alcancem 60, 70 e até noventa meses de prazo, nas compras de veículos e bens duráveis - e os empréstimos consignados, verdadeiro ardil para o aposentando incauto. Com isso, governo, empresários e população estarão firmando um pacto de responsabilidade - medida já adotada em outros momentos mais difíceis da vida nacional - este sim, voltado para o bem estar social!
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