Palácio do Planalto não é abrigo para vendilhão da Pátria!
A sucessão de fatos, digamos desabonadores, que o Ministério Público (estadual e federal ) vem desvendando e oferecendo à Justiça, na forma de denúncias contra o ex-presidente petista, não deixam dúvidas que ele fez dos seus governos, e também da sua sucessora, um "covil de ladrões". Até o momento da formatação deste texto, o número de processos criminais formalizados e em andamento contra o pai do "Lulinha", já alcançavam o expressivo número de cinco (5) ações judiciais - um belo currículo para quem se habilita a um novo mandato de Presidente da República. Não foi nenhum adversário político ou a imprensa conservadora que lhe impingiu a condição de "Chefe de Quadrilha" - ou Associação Criminosa - mas sim o impoluto Ministério Público Federal, cujo chefe foi nomeado por um governo petista. Difícil não acreditar que o ex-presidente realmente fez do posto máximo da República Federativa do Brasil e depois como condutor em chefe da sua criatura e sucessora, um meio de falsear a verdade, domar parlamentares a troco de valores em dinheiro e facilidades de toda ordem, abrir os braços para empresários dispostos a compartilharem o resultado do butim - dinheiro resultante de negociatas da pior espécie, empréstimos fraudulentos, inclusive venda de medidas provisórias e projetos de lei que lhes beneficiavam - como meio do seu grupo permanecer indefinitivamente no poder. Para a população tornou-se um ilusionista, cujas promessas vás eram tomadas como verdades incontestes.Agora reaparece disposto e ameaçando retomar a presidência, após ver sua criatura / sucessora defenestrada do poder pela inépcia e falta de atributos para continuar dirigindo o destino do País. Nem mesmo se constrangeu com a fragorosa derrota do "petismo" nas últimas eleições municipais - uma rejeição explícita com seu modo de administrar. Convém esclarecer que o leitor, que esta subscreve, fazia parte daqueles que preferiam ver o "petismo" sangrar até as próximas eleições - mas o impeachment ganhou as ruas e o Congresso não se fez de rogado afastando a presidente petista. A ninguém é dado negar que no dia seguinte, um novo País ressurgiu - a alegria voltou a ser estampada pela maioria da população - as promessas de "incendiar as ruas", como outras promessas não se materializaram. As ameaças do exército do MST também não se concretizaram. Apenas os desmandos, aparelhamento e imenso buraco no orçamento da União vieram a tona. Como uma avalanche prometiam inviabilizar o País como democracia organizada. O Governo Provisório logo mostrou para que veio. Com a legitimidade que a Constituição lhe conferia reformulou os ministérios, montou uma equipe econômica de respeito e adotou medidas austeras que a situação reclamava. O Congresso respondeu e quando o impeachment foi efetivado, a Nação já respirava ares de um novo tempo, embora as dificuldades ainda perdurassem, o mercado já dava sinais de confiança e a vitalidade. A bolsa voltou a bater bons índices e o real se valorizava. Agora, a destempo - por não aberto o período eleitoral - como se fugisse de uma situação incômoda e malbaratada, surge a figura nada impoluta do ex-presidente, na forma de um pesadelo, prometendo - ou seria ameaça - prometendo retornar a disputar nas eleições de 2018 para o cargo de Presidente da República. Na sua condições de réu, com razoável possibilidade de ser condenado em Primeira Instância, talvez lhe reste apenas duas possibilidades: a primeira, já ventilada pela mídia, é pedir asilo político a alguma das ditaduras que lhes são simpáticas e gratas pelos favores prestados; segunda, candidatar-se a Presidente e com isso readquirir o Foro Privilegiado e ver todos os processos sobrestados (congelados!) pelo período que dirigir o País. Deus nos livre e desconjuro ver novamente o Palácio do Planalto transformado em "covil de ladrões" e "vendilhões" da nossa Nacionalidade. "Vade retro Satanás"!
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