SSP atua como a Rainha da Inglaterra
O Secretário da Segurança Pública atua no Estado de São Paulo, como se fosse a Rainha da Inglaterra. Ou seja, reina, mas não manda. Pelo menos no que diz respeito à Polícia Militar sua interferência é mínima - */limitada, mesmo /*- face a existência Casa Militar, cujo chefe, um coronel-PM, despacha diariamente com o Governador. Quando o SSP dispõe de algum poder de mando, como ocorre agora com o Ferreira Pinto, sua autoridade se revela com essa clareza meridiana, apenas no âmbito da Polícia Civil. Essa situação fica evidente no momento em que o Governador do Estado resolve criar, através de decreto, a Corregedoria Independente na Polícia Civil - */diretamente subordinada ao Gabinete do Secretário da Segurança./* Para o bem da verdade, não fica difícil encontrar os mesmos vícios empregados como argumento para adoção dessa medida - */por sinal, salutar, apesar de tardia/* - no que se refere ao corporativismo e postergação dos processos disciplinares, quando se avalia o órgão correlato na Polícia Militar. Evidente que a Polícia Militar não está isenta de descontrole ou desmando. Basta apenas observar o alto índice de mortes em situações admitidas ( unilateralmente ) como de "resistência" - */supostamente de confronto /*- para se indignar com essa diferença de tratamento. Por que /então não adotar a mesma medida - /*Corregedoria Independente*/ - para as duas corporações, num tratamento isonômico ? Não me venham com a ladainha que uma Corporação é Militar e outra é Civil - /*inconcebível, já que o militarismo no âmbito Estadual, é uma ficção, ainda um "entulho do regime militar" !*/
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