Meirelles na berlinda
Diante da afirmação do presidente petista sobre redução dos juros a partir do início do ano, a posição do ministro Meirelles ficou, no mínimo, incômoda. Supúnhamos que a presidência do Banco Central gozava, na prática, da autonomia negada oficialmente - e não foram poucas as ocasiões em que essa situação ficou evidente - para desconforto do ministro da fazenda. A partir de janeiro de 2009, a segurança, altivez e independência do ministro Meirelles na condução da política monetária do Banco Central deve ser reduzida a duas hipóteses - a primeira, capitula à vontade do voluntarismo-popular do presidente e se submete convenientemente rebaixando os juros, independentemente do agravamento da crise mundial, a segunda, simplesmente dá por cumprida sua missão e pede exoneração, sob pretexto de dar continuidade à sua carreira política solo, desprezando a possibilidade de ainda figurar como candidato do petismo governamental. Aguardemos !
Nenhum comentário:
Postar um comentário